Atletas das seleções estão treinando sem saber que já foram cortados
* Colaborou Fábio Aleixo
As seleções brasileiras de basquete que estão treinando visando os Jogos Olímpicos passam por uma situação no mínimo curiosa (pra usar uma palavra educada) a menos de 20 dias do começo do Rio-2016.
Com a lista dos 12 atletas que irão entrar na Vila Olímpica já enviada ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a Confederação Brasileira sujeita um atleta que está sob o comando de Rubén Magnano a treinar sem saber que já foi cortado pelo treinador – e há três meninas na mesma situação com Antonio Carlos Barbosa. Como vocês podem ver na foto que está no começo deste texto (e também aqui neste link), atualmente Magnano tem 13 atletas à sua disposição na Hebraica, onde a seleção está treinando. Barbosa, que ontem recebeu Érika e Clarissa, tem 15.
Não dá pra acreditar, né? Então se segurem aí e vejam a nota no site do COB: "Nesta segunda-feira, dia 18, o Comitê Olímpico do Brasil inscreveu os 462 atletas que integrarão a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A inscrição foi feita na Vila Olímpica Rio 2016 pelo chefe da Missão Brasileira, Bernard Rajzman, e os subchefes Marcus Vinicius Freire e Gustavo Harada. No total a delegação terá 806 integrantes, entre atletas e oficiais. Alem dos credenciados, cerca de 200 outros profissionais atenderão os atletas brasileiros nas bases exclusivas do Time Brasil".
Ou seja: beira o absurdo, mas é totalmente real que um dos atletas que está treinando, se matando, no Clube Hebraica, em São Paulo, sonhando com a presença na Olimpíada do Rio de Janeiro já é carta fora do baralho no mínimo desde ontem, segunda-feira. Carta fora do baralho e NÃO saiba disso (não foi informado de nada). Pelo que o blog apurou, a decisão final de Rubén Magnano estava mesmo entre Larry Taylor e Rafael Luz (ambos na foto), armadores. Em Campinas, onde as meninas estão treinando, a mesma coisa. Aparentemente uma pivô, uma armadora e uma ala serão cortadas.
Não bastassem os micos financeiros, da falta de preparação das seleções de base, como coloquei aqui recentemente, agora chegamos ao ponto da CBB atletas já cortados das Olimpíadas treinando com as equipes masculina e feminina – sem eles, atletas, saberem disso. É bizarro, é cruel (qual o motivo de fazer isso com um jogador profissional, hein?), mas é assim que as coisas funcionam na Confederação Brasileira de Basketball comandada por Carlos Nunes e seus colegas. Que pena.
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