Com mesma base e bem reforçado, Clippers tenta enfim voar alto
O mercado de agentes-livres da NBA começou e o Los Angeles Clippers parecia encrencado ao perder seu pivô, que tinha dito que fecharia com o Dallas Mavs. Sem DeAndre Jordan, a franquia do técnico Doc Rivers teria que não só se lançar ao mercado, mas talvez até rever o seu plano de jogo sem a presença de DAJordan protegendo a cesta com o seu potencial físico descomunal. O vento mudou, o gigante mudou de ideia, frustrou os texanos ao permanecer na Califórnia e os Clippers tiveram férias bem mais tranquilas do que a que se apresentava.
A base e o sistema de jogo poderiam, portanto, ser mantidas. A "espinha" formada por Chris Paul, Blake Griffin e DeAndre Jordan está lá, bem como JJ Redick, Jamal Crawford e Austin Rivers no elenco de apoio. Mas os Clippers conseguiram ótimas peças no mercado. O argentino Pablo Prigioni chega para ajudar na marcação de perímetro. Paul Pierce, Wesley Johnson e Lance Stephenson, para a rotação na ala (e sabemos o que Pierce pode aprontar na pós-temporada, né?). No garrafão chegaram Josh Smith, Luc Richard Mbah a Moute, Chuck Hayes e CJ Wilcox para auxiliar e descansar Griffin e DAJordan.
Como se vê, são, no barato, 12 ótimos atletas em um elenco pra lá de heterogêneo (são muitas variações possíveis…) para Doc Rivers fazer a sua rotação durante a temporada. Ao contrário do campeonato passado, quando usou o trio CP3, Griffin e DAJordan por mais de 34 minutos, em 2015/2016 isso não serão necessário – e poderá pagar dividendos lá na frente, nos playoffs, quando as principais estrelas chegarão mais descansadas. É mais do que suficiente para tentar, enfim, chegar a uma inédita decisão de conferência, algo que deve martelar a cabeça de Chris Paul, um dos melhores armadores de sua geração mas que nunca conseguiu avançar tão longe na pós-temporada.
No papel o Clippers não deixa nada a dever a Spurs, Rockets, Grizzlies e Warriors, também favoritos ao título do Oeste. A dúvida é saber se a franquia mais forte de Los Angeles conseguirá elevar o nível das duas últimas três temporadas, quando foi muito bem na fase regular (56, 57 e 56 vitórias), mas não tão fundo no playoff (eliminação na primeira rodada em 2013 e na segunda em 2014 e 2015). Já passou da hora do trio DeAndre Jordan, Chris Paul e Blake Griffin decolar para resultados mais altos. Quem sabe em 2015/2016.
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