O reformulado Sacramento Kings - será que agora a franquia sai do buraco?
A temporada passada começou animada para o Sacramento Kings. Com DeMarcus Cousins dominando o garrafão, a franquia abriu o campeonato com 6-4, colocou o técnico Michael Malone como uma boa novidade nas pranchetas e dava a entender que brigaria por vaga no playoff. Cheguei a escrever sobre a evolução da equipe em 18 de novembro, mas depois disso a maionese desandou legal.
E desandou porque o novo dono do Sacramento (Vivek Ranadivé – na foto) fez birra com Malone, disse que seu estilo de jogo não lhe agradava (Vivek queria mais velocidade e transição) e em menos de um mês o demitiu. Não havia razão técnica e nem de resultado para tal, mas sim algo que o patrão não estava gostando. O que aconteceu então? O Kings voltou a ser o Kings, perdendo loucamente, caindo sem controle e fechando a temporada com decepcionantes 29-53 apesar da chegada de George Karl, novo treinador.
Para a temporada 2015/2016, mais uma tentativa de voltar a ser forte. Vlade Divac, novo manda-chuva das operações de basquete da equipe e um dos maiores ídolos da agremiação (foi um ótimo pivô naquele time que tinha Mike Bibby, Doug Christie, Peja Stojakovic, Chris Webber e ele), abriu os cofres e também as chaves de novas ideias. Trouxe Anthony Carter (ex-armador do Denver) para assistente-técnico e Nancy Lieberman (foto) para a mesma função (Hall da Fama como atleta e treinadora, ela será a segunda mulher a exercer o cargo na NBA – a primeira foi Becky Hammon, do Spurs), e afirmou que a cultura da franquia precisaria mudar para que as vitórias voltassem a acontecer.
Para isso Divac (na foto com Vivek) foi ao mercado com carta-branca pra investir. Pegou um avião atrás do outro, conversou com meio mundo e se deu bem. Trocou Nik Stauskas (ala escolhido no Draft passado a pedido de… Vivek Ranadivé), mas trouxe Rajon Rondo, Caron Butler, Marco Belinelli, Kosta Koufos e o irmão de Stephen Curry (Seth). Com as manutenções de DeMarcus Cousins, Rudy Gay, Omri Casspi, Darren Collison, Ben McLemore e o recém-chegado calouro Willie Cauley-Stein o elenco fica forte e tudo leva a crer que será, sim, capaz de brigar por uma vaga no playoff do Oeste.
O problema, ainda, é a "fama" recente do Sacramento. O elenco é bom, o técnico é experiente, a torcida começa toda animada, mas do nada alguma coisa inacreditável acontece e os resultados bons se transformam em um mico retumbante. Desta vez, ao menos, Divac parece pronto para atuar como dirigente e bombeiro, evitando que a crise se prolongue. Com este grupo de jogadores que mescla juventude e boa dose de experiência dá, muito bem, para os Kings voltarem a uma pós-temporada que não frequentam desde 2005/2006.
Aparentemente basta que os jogadores não se lesionem e que o dono fique afastado das decisões de basquete.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.