Sem convencer, Atlanta busca vantagem contra o Brooklyn hoje
No playoff de 2014, o Atlanta Hawks terminou a fase de classificação na oitava posição com 38-44. Era um time em formação e sem seu melhor jogador (Al Horford, lesionado, nem jogaria a pós-temporada). Do outro lado, líder do Leste, estava o Indiana Pacers, dono de 56 vitórias, mas que todo mundo torcia o nariz por conta de uma eventual escorregada que o time poderia dar no playoff. A pergunta martelava a equipe de Frank Vogel e Paul George o tempo todo: "Os Pacers estão indo bem mesmo, mas como será no mata-mata?".
Lembrei bem disse quando vi o final do jogo entre Brooklyn Nets e Atlanta Hawks na segunda-feira. Tendo avançado ao playoff na oitava posição, a turma de Brooklyn deveria ser abatida facilmente pelos Hawks. Melhor time do Leste, com o técnico do ano, com o estilo de jogo Spurs na veia, com os cinco titulares em ótima forma física e técnica. Tudo conspirava para uma primeira fase fácil para a turma da Geórgia. Certo? Errado.
Aconteceu com o Indiana em 2014 e a história se repete agora com os Hawks. O líder do Leste vê a série empatada em 2-2 após abrir 2-0 (perdeu as duas fora de casa) e tem logo mais em seu ginásio um crucial jogo 5 (20h, com transmissão do Space). A mesma dúvida que pairava nos Pacers ("Será que eles são isso tudo mesmo?") agora bate pesado nos comandados de Mike Budenholzer. E isso, obviamente, não deve ser fácil de lidar, não.
Foram 60 vitórias na temporada regular, um basquete de altíssimo nível, dois pivôs que maltrataram as defesas rivais (Horford e Paul Millsap, um dos mais subestimados da NBA), uma rotação muito boa envolvendo um razoável banco de reservas e (vejam só) uma torcida que foi se empolgando aos poucos. Mas como o esporte é cruel a verdade é uma só: se não vencer hoje o Atlanta pode fazer o seu último jogo em casa nesta quarta-feira.
Para evitar um desastre, é bom os Hawks jogarem como vinham fazendo até o playoff começar. A defesa, sempre tão boa, parece frágil e tem permitido até mesmo jogadores que estavam sumidos apareçam. (notadamente Deron Williams, autor de 35 pontos no jogo 4). No ataque, o jogo de passes flui muito menos, e com isso os arremessos, quase sempre livres na temporada regular, saem marcados, forçados, com menor percentual de conversão. Não foi assim que nos acostumamos a ver os caras jogar, né? E não é assim que eles realmente gostam/sabem atuar.
Como boa recordação, em 2014 o Indiana sofreu um bocado com o Hawks, mas venceu a série por 4-3 mesmo sem convencer e avançou até a final da conferência (depois eliminaria o Wahsington e perderia apenas para o Miami na decisão).
O que acontece logo mais em Atlanta? Comente aí!
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.