Minnesota vê futuro em LaVine e Wiggins, mas precisa aprender com erros
* O Blogueiro viajou a convite do Canal Space
Russell Westbrook foi o MVP do All-Star Game, Stepen Curry e James Harden saíram de Nova Iorque ainda mais cotados para o prêmio de melhor da temporada 2014/2015 da NBA depois de suas boas exibições, mas pouca gente se ligou no que o Minnesota conseguiu.
Andrew Wiggins, o rapaz trocado por Kevin Love, foi o melhor do jogo dos novatos na sexta-feira e levou o time de estrangeiros a uma importante e reflexiva vitória ao anotar 22 pontos. Nikola Mirotic, do Bulls, inclusive falou sobre isso e é verdade – pode ser que essa nova geração de gringos se dê tão bem ou melhor que os americanos na NBA. Mas, bem, voltando. No grupo dos gringos jogou o senegalês Gorgui Dieng, agora titular no pivô dos Wolves. Do outro lado estavam Zach LaVine e Shabazz Muhammad, também do Minnesota.
No sábado o nome da noite foi Zach LaVine. Vestido com a roupa do Space Jam ele fez o Barclays Center tremer e consolidou o seu troféu de melhor das enterradas com outras três cravadas bem ferozes. Com apenas 19 anos e pulando desse jeito, dá pra imaginar quão brilhante pode ser seu futuro caso ele continue melhorando. Com potencial físico absurdo, mais alto que a maioria dos armadores e aparentemente bem focado, está aí um cara para ficar de olho bem aberto.
O "problema" para Wiggins e LaVine é que ambos jogam em uma franquia reconhecidamente decepcionante, que toma decisões ruins com muita facilidade e que quase nunca consegue segurar seus talentos por muito tempo. Foi assim com Kevin Garnett e mais recentemente com Kevin Love.
E é difícil de imaginar que o rumo dessa história vá se modificar com Flip Saunders no comando das operações de basquete. Flip, o técnico, deve ser gente boa, mas está longe de ser o ótimo desenvolvedor de talentos que os jovens de Minnesota precisam neste momento de suas carreiras. Foi ele, inclusive, que treinou Garnett no começo da carreira (foto à direita) antes de regressar a Minnesota para o segundo "turno" com os Wolves.
A verdade é que a imagem do Wolves sai muito fortalecida deste fim de semana das estrelas de Nova Iorque. O futuro da franquia está na mão desses dois rapazes talentosos (e de Ricky Rubio) e ninguém duvida quão bons podem ser Wiggins e LaVine em um futuro próximo. Seria motivo para qualquer torcedor ficar animado.
A dúvida é saber se a franquia que só chegou ao playoff em 8 de suas 26 temporadas (em apenas uma passou da primeira rodada) conseguirá potencializar seus já absurdos talentos e depois segurá-los por um longo período. Para se ter uma ideia, NUNCA o MVP do jogo dos novatos conseguiu ganhar um título da NBA em sua carreira.
É difícil acreditar que Wiggins conseguirá o feito pelo Minnesota. Se não quiser perder o camisa 22 e também Zach LaVine em 3, 4 anos é bom Saunders e seus párea trabalharem bem direitinho em Minnesota.
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