Brasil sofre no começo, mas atropela o Irã e enfrenta Espanha amanhã
O começou assustou (bastante). O Brasil começou o jogo sonolento, viu o Irã abrir 13-5 e viu Rubén Magnano pedir tempo com cara de poucos amigos (com razão). Cheguei a temer pelo pior (uma partida dura), mas o panorama mudou após a conversa na parada técnica (ainda bem).
A partir dali, com cinco minutos do primeiro período, a seleção brasileira masculina jogou como tem que ser (marcando muito, saindo rápido para bandejas e sufocando o rival), teve ótimos momentos, como no que Nenê (foto à direita) enterrou na cabeça do pivô Hamer Haddadi (tal qual já havia feito em 2012), bateu um adversário fraquíssimo por 79-50 e se manteve invicto no Mundial da Espanha após duas rodadas.
Nesta segunda-feira, às 17h, o jogo mais difícil desta primeira fase, a Espanha (falarei disso amanhã mesmo, ok). No confronto que abriu os trabalhos do Grupo A, a França, que perdeu durante 39 dos 40 minutos do duelo, venceu a Sérvia por 74-73, e embolou a chave (prometo trazer as contas mais apuradas nesta segunda-feira, hein, fiquem de olho).
Depois do hesitante primeiro período, o Brasil fez exatamente o que deve ser feito contra times bem mais fracos – rodou todo o elenco, poupou suas principais peças e atuou de forma segura, sem sustos. Foram 28 dos 79 pontos em contra-ataque, 17 roubos de bola e 24 erros forçados do adversário.
Não há, portanto, análise tática alguma que se possa fazer desta partida. O adversário é muito deficiente, teve um lampejo apenas quando o Brasil dormiu no começo do jogo e depois caiu de produção (algo até natural). A se lamentar, mais uma vez, o não mais que regular aproveitamento nos lances-livres (10/15). Já disse e repito: que o Brasil aprenda a vencer mesmo sem ser bom (não disse 'muito bom', notem) da linha fatal.
Viu o jogo? Se assustou no começo, né? Deixo, aqui, uma provocação: é possível vencer a Espanha amanhã? Comente aí o que você achou da peleja deste domingo e da partida de amanhã contra os donos da casa!
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