Encurralado, Chicago precisa vencer Wizards hoje
A partir das 21h (de Brasília) desta sexta-feira a capital dos Estados Unidos receberá um jogo de playoff pela primeira vez desde aquele 2 de maio de 2008, quando os Wizards perdiam por 3-2 do Cleveland, de LeBron James, perderam em casa por 105-88 e foram eliminados do playoff. Faz tanto tempo que Wally Szczerbiak ainda jogava (e matava bola, como comprovam seus 26 pontos).
Com o Verizon Center entupido apesar da baixa média de público na temporada (foi apenas a 18ª com 17 mil pessoas e 84% de ocupação nos 41 jogos da temporada regular), o Wizards abre seu ginásio com um sonoro 2-0 para receber o Chicago e tentar encaminhar a sua classificação para a semifinal de conferência pela primeira vez desde 2005 quando, coincidentemente, o Washington virou contra o mesmo Chicago e fez 4-2.
O cenário, para os Wizards, é bem melhor neste 2014, evidentemente. O time foi a Illinois, "roubou" as duas vitórias do Chicago com grandes atuações de Nenê (voltarei a falar dele no começo da próxima semana, ok, podem me cobrar) e deixou o forte rival encurralado. A defesa fluiu muito bem, de fato, principalmente com o time inibindo os chutes de fora (10/37 pro Bulls de longe, aproveitamento ridículo de 27%) e principalmente Nenê anulando os passes de Joakim Noah (escrevi disso aqui esta semana) devido a seu potencial físico imenso e sua agilidade incrível, mas a principal qualidade do Washington nos dois primeiros duelos, e quanto a isso os Bulls ainda não tiveram antídoto, foi fazer o ataque "andar" mesmo diante de uma marcação reconhecidamente sufocante.
O Chicago, que permitia apenas 92 pontos na fase regular, viu a média crescer nos dois primeiros jogos do playoff (quando normalmente o aro "diminui" e o ritmo também). O Wizards anotou 102 e 101 pontos (no segundo jogo com prorrogação, é verdade), e conseguiu fazer o jogo de passes que aconteceu tão bem no campeonato se repetir no playoff (o que é sempre mais complexo). Foram 21 e 23 assistências, no coeficiente de 0,59 assistência por arremesso convertido, mesmíssimo índice alcançado na temporada regular.
O Chicago, sétimo melhor em evitar os passes dos adversários com 0,55 passe/chute feito, ainda não teve "resposta" para os passes dos rivais – e eu acho muito incrível se isso continuar a acontecer, porque Tom Thibodeau normalmente faz ajustes muito bons durante as séries de playoff.
É o cenário que temos pra hoje. Encurralado, o Chicago não pode nem pensar em perder se quiser seguir vivo no playoff (lembrando que NUNCA um time perdendo de 3-0 conseguiu virar um confronto). O Washington sabe que pode colocar o rival a beira do precipício caso continue a ataque com fluidez e defender muito bem com Ariza e Nenê.
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