De novo sem playoff, como será o futuro do Minnesota?
O Minnesota Timberwolves abre seu ginásio nesta terça-feira para um jogo bem difícil. Será contra o San Antonio Spurs, o melhor time da temporada e um dos grande favoritos ao título da NBA. Poderia ser um bom teste para os Wolves saberem até que ponto poderiam ir nos playoffs, mas novamente o time ficará de fora da pós-temporada. Sem habitar a turma que joga o mata-mata desde 2004, a turma de Mineapolis esperava terminar com o jejum neste campeonato, mas não vai ser dessa vez, não. A dúvida, então, aparece: qual o futuro da franquia?
O nome mais óbvio para se responder a pergunta acima atende por Kevin Love (foto à direita). Melhor jogador do time, com média de mais de 25 pontos e 12 rebotes por jogo, ele tem contrato até o final da temporada 2015/2016, o que não deveria ser um grande problema. Mas um cara de seu calibre, com cinco anos de liga, nunca jogou uma partida de playoff na vida. Tendo atuado pela UCLA em seus tempos de universitário, a especulação para que ele retorne a Califórnia, desta vez vestindo a camisa do Lakers, sempre aparece.
Outra grande questão que o Minnesota terá que responder é em relação a seu banco de reservas. O quinteto titular, formado por Ricky Rubio (foto à esquerda), Corey Brewer, Kevin Martin, Love e Nikola Pekovic, é excelente, tem contrato por no mínimo mais uma temporada e bate de frente com as melhores equipes da NBA. Quando os suplentes entram, os Wolves têm muitos problemas.
O time é o quinto pior em termos de pontuação (26 pontos/jogo), o calouro que chegou para ajudar a famosa segunda unidade não foi bem (Shabazz Muhammad não teve nem dez minutos de quadra por noite) e quem poderia ser útil foi trocado logo no começo do certame (Derrick Williams, uma das maiores promessas do basquete americano nos últimos anos, foi mandado pra Sacramento por Luc Richard Mbah a Moute, que contribui na defesa, mas é pouco efetivo no ataque).
Ir ao mercado e conseguir boas peças para reforçar o banco é o mais recomendado. Mas não é só isso, não. O Minnesota defende mal pacas (permite mais de 50% de conversão nos arremessos por parte dos rivais), tem problemas graves para fechar as partidas (com 23 pontos nos últimos 12 minutos, é o terceiro pior nos quartos períodos) e arremessa muito mal (34% de fora, 42% nos arremessos totais). Ter um armador como Ricky Rubio é uma grande arma, pois o espanhol tem uma visão de jogo acima de média. Mas colocá-lo lado a lado no trio que joga fora do garrafão com Brewer não é um bom sinal, pois ambos são erráticos arremessando. Mexer um pouco com essa variável pode ser uma das chaves do sucesso do Wolves na próxima temporada (um bom arremessador e Brewer vindo do banco seria beeeem interessante).
Deixar Kevin Love por lá é o mais recomendado. Mas o camisa 42 precisa jogar playoff rápido. Do contrário, os rumores de uma possível ida para os Lakers irão aumentar muito a cada insucesso do Wolves.
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