Time mais caro, Nets decepciona neste começo
Eu sei. Ainda estamos no começo da temporada 2013/2014 da NBA, o elenco está se conhecendo e a comissão técnica também é toda novinha, novinha. De todo modo, ninguém investe, só em folha salarial, US$ 101 milhões (a maior da liga, com US$ 15mi de diferença para a segunda) para ver a campanha começar com tenebrosos 3-6. Este é o panorama do Brooklyn Nets, time do milionário russo Mikhail Prokhorov que trouxe Paul Pierce, Kevin Garnett, Andrei Kirilenko, Jason Terry, Alan Anderson e Shaun Livingston com a esperança de bater o Miami Heat.
Poderia citar estatísticas aqui, mas todas são muito ruins e os números não fazem justiça (ou injustiça) a qualidade (ou falta dela) neste começo de temporada. A verdade é: o Brooklyn tem jogado mal, muito mal neste início de temporada. Para piorar as coisas, Deron Williams, armador do time, torceu o tornozelo na semana passada e é dúvida para as próximas partidas. Na beira da quadra, o novato Jason Kidd não parece muito à vontade nem com a gravata (quase sempre curta demais…) e nem para fazer com que seu time jogue da maneira como ele havia prometido antes do campeonato. Para quem queria velocidade, ver apenas 10 pontos por jogo em contra-ataques (pior marca da NBA) deve ser terrível.
Mas isso não é o bastante. Antes da temporada Jason Kidd disse que queria que Deron Williams fosse mais armador do que nunca. Ou seja: que ele soubesse dosar muito bem a hora de arremessar (uma de suas maiores preferências) e a de passar (o número de opções no ataque aumentaria e não fazia sentido que D-Will continuasse a arremessar como um louco). O problema é que, com 6,5 assistências por noite (pior marca de sua carreira desde o ano de estreia na liga), Deron parece ainda não ter entendido o recado de seu técnico (ou o treinador não conseguiu deixar a mensagem realmente clara para seu atleta).
Hoje, em casa, os Nets têm pela frente o Portland Trail Blazers (22h30 de Brasília), que vem de seis vitórias consecutivas, possui a campanha de 8-2 e finca o pé na vice-liderança do Oeste com o trio formado por Nicolas Batum, Damian Lillard e LaMarcus Aldridge. Não será um teste fácil para o time de Jason Kidd, mas é bom a turma do Brooklyn abrir os olhos. Completar o décimo jogo com apenas três vitórias e ter cinco dos próximos sete jogos longe do lar (Bobcats, Wolves, Raptors, Rockets e Grizzlies, com Pistons e Lakers em NY) aumentará o volume da pressão para a franquia que mais gastará e a que mais contratou para este campeonato.
Será que os Nets saem do buraco logo mais?
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