Com reforços e novo-velho técnico, Cavs miram retorno aos playoffs da NBA
Quando Byron Scott foi saído de Cleveland, o gerente-geral Chris Grant não teve dúvida: fisgou Mike Brown (foto), ex-técnico da franquia na Era LeBron James, e começou a planejar uma nova fase no time de Ohio. A volta de Brown foi só o começo de um verão norte-americano animadíssimo, que contou com com as chegadas dos experientes Andrew Bynum (risco calculado), Earl Clark, Jarrett Jack e CJ Miles, além dos calouros Anthony Bennett, Sergey Karasev, Carrick Felix, Kenny Kadji e Matthew Dellavedova.
Isso tudo, claro, sem falar no retorno de Anderson Varejão, que recuperado de uma embolia pulmonar assumiu a função de pivô titular e contribui como sempre com sua energia defensiva e muitos rebotes (8,4 nos 19 minutos de pré-temporada até aqui) neste que pode ser o último ano de seu contrato (os Cavs têm a opção de não renovar com ele para 2014/2015). Completam o quinteto o excepcional Kyrie Irving, Dion Waiters, Alonzo Gee ou CJ Miles e Tristan Thompson, com Jack, Clark, Tyler Zeller e os novatos fazendo a rotação.
E o que isso quer dizer? Que depois de três temporadas o Cleveland pode, sim, pensar em voltar aos playoffs. O elenco, caro (custará aos cofres dos Cavs US$ 65 milhões, quase US$ 8mi a mais que o teto salarial da liga), é numeroso, com bom potencial físico, o técnico está mais calejado depois de sua tortuosa passagem por Los Angeles e Kyrie Irving parece cada vez mais pronto para assumir o estrelato que lhe parece reservado já para esse campeonato de 2013/2014.
O Leste tem cinco forças bem destacadas (Heat, Bulls, Pacers, Nets e Knicks), e daí pra baixo alguns times brigam de igual pra igual pelas três vagas restantes no playoff (Hawks, Bucks, Detroit, Toronto). Um deles é o Cleveland, cuja tabela não é muito fácil neste começo (7 dos 11 primeiros jogos serão longe de casa).
Caso comece bem, se mantenha o elenco em boas condições físicas (Varejão principalmente) e a evolução de Irving mantenha-se em altíssimo nível é bem provável que a turma de Ohio fisgue uma das vagas na pós-temporada na conferência que mais se reforçou para a temporada. Seria, aliás, uma história muito bacana – conseguir jogar o mata-mata sem LeBron justamente no ano em que James pode se tornar um agente-livre.
Concorda comigo? Será que o Cleveland tem mesmo força pra brigar por playoff? Comente!
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