Sem surpresa, Minnesota varre o Atlanta e conquista título da WNBA
Terminou ontem a temporada 2013 da WNBA. Sem transmissão dos canais ESPN (na boa, que decepção absurda isso!), o Atlanta Dream bem que tentou, mas não conseguiu evitar que o título fosse para as mãos do Minnesota nesta quinta-feira mesmo.
O time da Geórgia tentou defender, tentou diminuiu o ritmo, tentou usar Érika com mais frequência e tentou até uma formação inicial diferente. Mas nada deu certo. O Lynx abriu 25-17 logo no primeiro período, comandou o placar nos 40 minutos de peleja e acabou vencendo a partida em 86-77, fechando a decisão da liga em inapeláveis 3-0.
Seimone Augustus teve 15 pontos, 6 assistências e 3 rebotes, mas quem acabou saindo como a MVP foi Maya Moore (foto à esquerda), que saiu-se com 23 pontos (número de sua camisa) e certamente já pode ser colocada no Hall das craques do basquete atual.
Com jogo fácil (tudo pra ela parece bem simples), drible rápido e arremesso perfeito, Moore tem 24 anos e já conquistou (tome nota) dois títulos da WNBA (2011 e 2013), dois títulos universitários, uma liga chinesa, uma medalha de ouro olímpica (2012, em Londres) e agora um MVP das finais para sua interminável coleção de troféus.
É até chato falar isso, mas com este time do Minnesota é difícil prever que algum rival possa vencê-lo na WNBA em pouco tempo. São simplesmente 4 jogadoras excepcionais (Augustus, Moore, Lindsay Whalen e Rebekkah Brunson foram ao All-Star Game nesta temporada – só isso), um elenco absurdamente bem treinado por Cheryl Reeve e uma mentalidade coletiva, de altruísmo e de domínio completos de fundamento que nos fazem pensar que é quase impossível batê-los.
Ao Atlanta, fica a frustração por chegar, novamente, a final da WNBA e ser varrido pelo Minnesota (em três oportunidades, nove jogos, nove derrotas e três varridas em 3-0). De todo modo, a campanha do time, desfalcado de uma de suas melhores jogadoras (Sancho Lyttle) merece respeito e aplauso. Érika fez sem dúvida seu melhor campeonato desde que chegou à liga, Angel McCoughtry, apesar de uma final muito ruim, guiou o time durante toda jornada e o trabalho do técnico Fred Williams foi realmente acima da média. O saldo, portanto, é bem positivo.
Título incontestável do Minnesota, não? A dúvida que me fica é: será que algum time pode vencê-los nos próximos anos?
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