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Bala na Cesta

Minnesota surra Atlanta, abre 2-0 e fica a 1 vitória do título da WNBA

Fábio Balassiano

08/10/2013 23h16

Foi uma grande aula de basquete. Uma grandíssima aula de basquete, aliás. Jogando de forma coletiva (23 assistências em 33 arremessos convertidos e contando com 9 atletas pontuando) e vendo o rival usar e abusar das jogadas individuais (mesmo marcada e em péssima noite, Angel McCoughtry mais uma vez esteve em noite fominha, não parou de arremessar e terminou com 5/18) o Minnesota Lynx fez 88-63 (terceira maior "goleada" da história das finais) e abriu 2-0 na final da WNBA contra um Atlanta Dream que parece não ter respostas para dar contra um poderoso rival.

Craque de bola, Seimone Augustus (foto à esquerda) jogou muita bola, terminando com 20 pontos, 5 rebotes e 3 assistências. Além dela, Lindsay Whalen (foto à direita), sumida no jogo 1, apareceu e teve 14 pontos, 5 assistências e 4 rebotes. O Minnesota, que chutou impressionantes 56,9% nos tiros de quadra e só arremessou uma vez de três pontos (olha que lição aí), nem precisou contar  com uma atuação genial de Maya Moore, que errou 5 de seus 8 tiros de quadra (apesar disso a craque da camisa 23 teve 14 pontos e 8 rebotes).

Pelo lado do Atlanta, Érika de Souza segue participando pouco do jogo (apenas 7 arremessos, o que faz com que o time tenha jogo apenas no perímetro, e não perto da cesta) e o time não parece encontrar respostas para defender o trio Whalen-Moore-Augustus ao mesmo tempo (parece ter forças, apenas, para deter uma das três). Com isso, Angel, que já gosta de precipitar suas posses de bola, fica ainda com menos paciência e decide chutar sempre que a bola pára em suas mãos (só ela teve cerca de 25% dos arremessos do Atlanta Dream em suas mãos). Fred Williams, o técnico, precisa rever isso urgentemente – mas eu não sei se dará tempo pra essa temporada.

O Atlanta Dream agora volta pra casa, e na quinta-feira abre seu ginásio para tentar não uma virada nesta final da WNBA (algo que parece improvável), mas sim a primeira vitória em sua história nas finais da liga (até agora são oito derrotas – três para o Seattle em 2010 e cinco para o Minnesota – três em 2011 e até agora duas neste ano). Do jeito que está jogando, no entanto, não me parece algo palpável.

Ou a franquia da Geórgia volta à essência do jogo (atuar coletivamente, pressionar a bola na defesa e reduzir as principais armas adversárias) ou ficará difícil que a temporada da WNBA não termine na quinta-feira com o segundo título do Minnesota nos últimos três anos.

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