Minnesota e Atlanta fazem 2ª partida das finais da WNBA hoje

"Nós fomos muito boazinhas em quadra". O diagnóstico é de Angel McCoughtry (foto à direita), ala que foi completamente anulada no primeiro jogo da decisão da WNBA neste domingo (6/24 no arremesso e 5 desperdícios de bola em 28 minutos.

O recado está claro: Angel quer que seu time, o Atlanta Dream, jogue menos mole, menos preso nesta terça-feira, 21h, contra o Minnesota Lynx na segunda partida da decisão da liga.

Mas obviamente só raça e foco não farão com que o Atlanta vença a partida contra o melhor time da WNBA há cerca de três temporadas. Cheryl Reeve, a técnica do Minnesota (sabe muito!), estudou o Dream, e sabia que não poderia deixar Érika ter muita liberdade perto da cesta – para pontuar e/ou distribuir o jogo.

Não teve dúvida, e mandou dobrar a marcação na brasileira assim que ela pegava na bola (foto à esquerda). Érika quase sempre teve que dar alguns passos pra fora do garrafão pra receber a laranja, ficou fora de sua posição, arremessou apenas 9 vezes e viu a rotação do Minnesota chegar rápido para evitar tiros de longe sem marcação.

O Atlanta não soube sair disso, as bolas de fora não caíram (0/15), errou demais (14 vezes) e não conseguiu defender direito (uma de suas principais qualidades). Viu o rival chutar 49,4% nos tiros de quadra, 5/10 nas bolas de fora e comandar o placar com 23 assistências em 38 arremessos convertidos.

Angel pede um pouco menos de bondade. O Atlanta, na verdade, precisa é de defesa forte e organização no ataque para bater o Minnesota e não voltar pra Geórgia com 0-2, ficando em uma situação difícil na final da WNBA.

Será que Érika consegue sua primeira vitória na final da WNBA com o Atlanta Dream? Comente!