Topo

Bala na Cesta

Com seis novatas e volta de Adrianinha, Brasil estreia hoje na Copa América

Fábio Balassiano

21/09/2013 08h34

Começa hoje a Copa América Feminina de Basquete. Será disputada em Xalapa, no México, e o Brasil entrará em quadra, seguindo seu processo de renovação no time das meninas, com nada menos que seis jogadoras que jamais disputaram um torneio continental (Debora, Tainá, Joice Coelho, Fabiana, Patricia e Tatiane) e contando com o retorno da experiente Adrianinha (foto à esquerda) para guiar não só a armação da equipe, mas principalmente liderar um grupo absurdamente jovem (9 das 12 jogadoras que estão em solo mexicano têm menos de 25 anos). A estreia será neste sábado contra Porto Rico (adversário não tão difícil, mas que derrotou o Brasil no começo da fase de preparação na China), às 20h30, com transmissão do Sportv.

"Mesmo sendo a mais velha, muitas vezes me sinto como uma estreante, porque cada vez que coloco a camisa da seleção é a mesma emoção e expectativa. Eu tento passar um pouco da minha experiência para elas, mas o peso da camisa é o mesmo para todas, já que somos um time. Ser uma referência é uma motivação a mais para trabalhar. A equipe está bem preparada e vamos crescer a cada partida na competição", afirmou Adrianinha ao site da CBB.

São dez equipes que estão divididas em dois grupos, e na primeira fase as equipes jogam entre si, nos seus respectivos grupos (quatro jogos, portanto). As duas primeiras seleções de cada chave se classificam pra semifinal, no sistema de cruzamento olímpico: A1 x B2 e B1 x A2. Os vencedores se garantem no Mundial de 2014 decidem o título, enquanto os perdedores disputam a medalha de bronze e consequentemente a última vaga pra competição na Turquia no próximo ano. O Brasil está no Grupo B com Porto Rico, Argentina, México e República Dominicana. No A (bem mais fácil), estão Canadá, Jamaica, Chile, Cuba e Venezuela.

Vale a pena ficar de olho na seleção feminina. Não jogará bonito, provavelmente nem bem jogará, mas o trabalho de renovação a que se propõem Zanon e a Confederação é pra lá de interessante e merece crédito. Há inúmeras meninas jovens e com talento (Damiris é o maior exemplo) que precisavam de tempo de quadra e rodagem. A partir do Sul-Americano elas tiveram isso. A Copa América é mais um degrau. Acredito que um degrau com conquista, com uma boa dose de susto, de vaga pro Mundial, inclusive.

E você, vai acompanhar a Copa América? Confiante na vaga do Brasil?

Sobre o blog

Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.