Vencer ou vencer: Brasil precisa vencer Jamaica pra não ser eliminado da Copa América
(Preâmbulo obrigatório: Rubén Pablo Magnano é um grande treinador. Ninguém é campeão olímpico e vice-campeão mundial por sorte. Dos técnicos que vi na seleção brasileira, é o melhor com sobras. Em três anos de trabalho deu padrão defensivo invejável ao time e um pouco mais de organização ao ataque. Entende muito de basquete e é um obcecado por desenvolvimento de equipes e atletas. Mas não é infalível. Quando o criticar, estimado leitor, por favor não confunda com um "quero esse argentino fora dali agora".)
Quem diria. Chega ao fim nesta terça-feira, 3 de setembro de 2013, a primeira fase da Copa América masculina de basquete que está sendo disputada em Caracas, na Venezuela. E pra seleção brasileira, que perdeu as três primeiras partidas (Porto Rico, Canadá e Uruguai), só resta vencer a Jamaica a partir das 21h pra manter viva a chance de se classificar ao Mundial de 2014 na Espanha (e mesmo que vença, avança pra segunda etapa do torneio com três derrotas e nenhum triunfo). Derrota é igual a eliminação, simples assim (sim, isso tudo que você leu no primeiro parágrafo não é mentira).
Em condições normais de temperatura e pressão, nenhum jogo de basquete contra a seleção da Jamaica seria uma baba, seria uma partida razoavelmente difícil. Mas, como você já deve ter percebido nesta Copa América, nenhuma peleja nesta competição será fácil – muito pelo contrário. O lado psicológico, portanto, pesará tanto – ou mais – do que a bola de basquete nesta terça-feira.
Pra piorar as coisas, Rafael Hettsheimeir (tornozelo), Arthur (contratura na coxa) e Caio Torres (coluna) estão com problemas físicos e podem desfalcar o time do técnico Rubén Magnano pra logo mais. Pra quem não joga com os 12 do elenco (Rafael Luz, Raulzinho e Cristiano Felício quase não entram), é uma notícia ruim demais.
Fora tudo o que já foi dito não há muita análise tática que possa ser feita, não. O Brasil tem jogado muitíssimo mal, terrivelmente mal, mas o problema é de longa data, vem foram notados na convocação, nos cortes e na escolha do sistema de jogo (e foram sentidos nos amistosos – quem acompanha este espaço sabe). Como ninguém na Confederação Brasileira de Basketball (tema para um post em breve, podem ter certeza) contesta uma palavra, ação ou atitude de Rubén Magnano, o resultado se vê em quadra – um time apático, sem saber o que fazer e que não tem noção alguma de como se faz pra reagir mesmo diante de (insisto) adversários fracos.
Será que vem a vitória enfim, ou o mico histórico de uma eliminação com quatro derrotas virá?
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