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Bala na Cesta

Sem 'medalhões', é com você mesmo, Huertas

Fábio Balassiano

17/07/2013 01h33

Você leu aqui no domingo que o Brasil irá jogar a Copa América da Venezuela (quatro vagas no Mundial de 2014) desfalcado de suas grandes estrelas (Nenê, Tiago Splitter, Anderson Varejão e Leandrinho não atuarão).

Como disse há alguns dias, não é um grupo fraco, os rivais também estarão sem seus principais nomes, as chances de classificação são boas e muito mais.

Mas pra um jogador em especial o torneio é absurdamente importante. Para o campeão Marcelinho Huertas (na foto com Rubén Magnano, o técnico), a competição será mais uma chance de se firmar como jogador fundamental que é pra seleção brasileira e (o principal) terminar a temporada 2012/2013 de forma melhor do que se encerrou pelo Barcelona (menos tempo de quadra, perda do título espanhol e de novo sem Euroliga no currículo).

A grande dúvida é: em que condição ele chegará para a seleção de Magnano? Em termos técnicos, ninguém tem dúvida de seu potencial. Resta apenas saber se a parte mental, talvez um pouco abalada pela perda de minutos na disputa com Sarunas Jasikevicius e Victor Sada, está em bom estado.

Huertas é um grande jogador, disso ninguém tem dúvida, mas dessa vez terá que carregar o piano da liderança e da decisão nos momentos decisivos com um pouco mais de peso em seus ombros. Caso passe no teste, subirá mais um degrau na escala dos grandes jogadores do basquete do país. Talento e boa cabeça a gente sabe que ele tem.

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