O reencontro de Candace Parker com a ótima fase
Nunca escondi que a jogadora que mais gosto de ver em quadra nos últimos anos chama-se Candace Parker. Dona de sorriso cativante, alta (1,93m), forte pra caramba e dona de uma técnica absurda, ela começou sua carreira na WNBA no Los Angeles Sparks em 2008 dando enterradas, com uma média de 18,5 pontos e assombrando o mundo.
O tempo passou, Lisa Leslie, sua companheira de garrafão e mentora, se aposentou e Parker, casada com Shelden Williams, ex-jogador da NBA, e mãe da fofíssima Lailaa (agora com quatro anos, ela é figura constante ,em jogos do time), teve que se reinventar para colocar os Sparks nos trilhos e na rota de um título que ainda não veio desde que ela chegou por lá. Manteve as boas médias, mas não era o bastante. Em 2011, teve lesão no joelho. Com a chegada de Nneka Ogwumike no ano passado, passou a jogar mais perto da cesta, mas os resultados não vieram de cara, e o time foi varrido pelo Minnesota por 2-0 na final do Oeste apesar de uma performance absurda da pivô de LA (ela anotou 33 pontos, 15 rebotes e quatro tocos na derrota de 80-79). Mas no campeonato deste ano as coisas parecem ter mudado pra melhor.
A ótima Lindsey Harding chegou pra tomar conta da armação (5,6 assistências/jogo, segunda melhor marca da liga), e o Los Angeles Sparks conseguiu formar realmente um bom time em torno de Candace Parker. O time tem a segunda melhor campanha do Oeste (9-4, com quatro vitórias seguidas), e CP3, seu apelido, está jogando uma barbaridade aos 27 anos.
São 18,6 pontos por jogo, nove rebotes, 2,5 tocos, 3,6 passes e ótimos 53,4% nos arremessos (melhores marcas da carreira nos três últimos quesitos). Com isso tudo, Parker aparece entre as cinco melhores de todos os principais quesitos da WNBA (menos assistências, claro) e é a atleta mais eficiente do atual campeonato com 25,5 por partida (3,7 a mais que a segunda colocada, a também pivô Sylvia Fowles). Se isso não é uma temporada de MVP, eu não sei mais o que seria.
Neste domingo, às 20h (de Brasília), o Los Angeles Sparks terá um ótimo teste – o Phoenix Mercury, no Arizona. Candace Parker jogará contra a caloura-sensação Brittney Griner (a pivô tem 14,9 pontos de média em sua temporada de estreia) e precisará mostrar força para passar pela forte marcação de Griner. Independente do que aconteça logo mais, a certeza é que aquele basquete maravilhoso que encantou tanto cinco anos atrás, quando ela chegou à WNBA, está de volta. O título ainda não veio, pode ser que venha agora, mas o talento da agora pivô está cada vez mais bacana de assistir.
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