Em alta, Knicks enfrentam Heat na Flórida para manter segunda posição do Leste
A série invicta do Miami terminou na semana passada, a do Denver também e agora quem dá as cartas nesse negócio de não perder é justamente o New York Knicks, que vem de oito partidas sem conhecer o sabor da derrota e segue firme no seu objetivo de ficar com a segunda posição do Leste. E contra quem os nova-iorquinos (46-26, um jogo na frente do Indiana Pacers, o terceiro) jogam nesta terça-feira? Contra o Heat, às 21h, na Flórida. Promessa de jogaço de bola, não?
Os Knicks até que têm se virado bem sem Tyson Chandler, seu pivô titular, e Amare Stoudemire, primeiro reserva do perímetro – ambos lesionados. Encontraram em Kenyon Martin (sim, aquele) e no garoto Iman Shumpert as forças defensivas para suprir a ausência de Chandler, viram JR Smith, eleito ontem o melhor jogador da semana com inteira justiça, já que teve as ótimas médias de 29,8 pontos, 54,5% nos chutes de quadra e sete rebotes e três jogos seguidos com mais de 30 pontos, jogar muitíssimo bem e Carmelo Anthony retornar de contusão com a categoria de sempre (27,6 pontos e 8,2 rebotes nos últimos 10 jogos).
Isso tudo com três titulares diferentes dos que iniciaram a temporada (Martin, Prigioni, que deixa Jason Kidd no banco, e Shumpert completam o quinteto titular ao lado de Melo e Felton, que mantém as consistentes médias de 14,2 pontos e 5,5 assistências) e um sistema defensivo que melhorou sensivelmente em relação à última temporada (nem conto o período em que Mike D'Antoni esteve por lá porque seria injusto com o ótimo técnico Mike Woodson – na foto). Com peças diferentes, Woodson deslocou Carmelo para a ala de força e não perdeu na marcação. Seu time é o melhor no índice assistências/erro (1,26), o segundo em assistência por arremesso convertido (0,56), leva 95,7 pontos por jogo, vê os rivais desperdiçarem 15,2 bolas por jogo e quase não permite pontos em contra-ataque – são apenas 12 por noite, terceiro melhor marca da NBA.
É assim, usando as habilidades ofensivas acima da média de Carmelo Anthony (ele tem chutado a mesma coisa que em Denver, pessoal, não nos enganemos – a diferença, agora, é que a bola só chega nele para que ele chute e seus companheiros – Kidd, Prigioni, Martin, Chandler, Shumpert – não gostam tanto assim de arremessar) e JR Smith, e com uma defesa forte que os Knicks tentarão voltar a vencer uma série de playoff pela primeira vez desde o ano 2000. E quem foi o último time que o New York derrotou em uma série de pós-temporada? Justamente o Miami. (4-3, com um jogo 7 na Flórida que ninguém esquece relembre aqui aqueles 83-82 do domingo, 21 de maio de 2000), o adversário de hoje e o maior rival dos nova-iorquinos para tentar atingir o sonho de jogar uma final da NBA depois de 15 anos.
Quem vence hoje? Será que as duas franquias, que têm uma história feroz de rivalidade em pós-temporada, voltam a se enfrentar nos playoffs? Comente!
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