Campeão da LDB por Bauru, Rafael de Souza trilha caminho do pai, o ex-jogador Maury
Há famílias que parecem ter basquete no DNA. Uma delas é a "De Souza". O patriarca, Romão de Souza, jogou no Sírio e criou os filhos também basqueteiros Marcel e Maury (não preciso explicar quem foram estes, certo?).
A história já seria bacana demais se parasse por aí, mas há mais nisso tudo. Filho de Maury (ambos na foto), Rafael, de apenas 17 anos (ele é de 1995) e 1,92m, foi muito bem por Bauru em sua primeira competição nacional e ajudou seu time a conquistar a Liga de Desenvolvimento de Basquete neste domingo contra Franca na capital federal (teve oito pontos, saiu de titular e ainda jogou 22 minutos).
Na comemoração, muita emoção da família, beijos e abraços no papai (todo babão, diga-se de passagem), na mãe, Vivian, e na prima, Gabriela (filha de Marcel de Souza).
"Minha primeira participação em uma competição desse nível, né, cara. Acabei de chegar em Bauru e de cara já fui campeão com a equipe. Estou feliz, realizado mesmo", disse Rafael abraçado a Maury, lembrando do começo de sua carreira: "Meu pai nunca me pressionou a jogar basquete, não. Comecei jogando futebol em Jundiaí, no Paulista, era até bom de bola e fui até os 14 anos no futebol. Mas a paixão pelo basquete falou mais alto. A única coisa que meu pai fazia era treinar comigo. Treinar sozinho mesmo. Chegar na quadra e ralar. É a única coisa que ele me pede. A dica mais importante que ele me passa é que é preciso treinar, ralar muito mesmo, se matar nos treinos. É o que faço".
Ao seu lado, Maury, que marcou época na armação de grandes equipes e na seleção brasileira nas décadas de 80 e 90, não escondeu a emoção: "Estamos todos muito felizes com a conquista do Rafael. Estou emocionado pacas até. Ele está começando, mas é um menino muito bom. Não teve pressão alguma minha pra jogar, foi tudo interesse dele. Agora é esperar para que ele continue evoluindo para atingir os objetivos dele. Talento ele tem. Físico também. Então é só treinar de manhã, de tarde e de noite. Depende dele mesmo. Tem personalidade, vai longe", contou, antes de emendar sobre o senso crítico na hora de analisar o filho: "Sou chato, né. Até por ter jogado de armador, tenho uma visão ampla da quadra, sei o que é certo, como fazer pra jogar direitinho. Às vezes vou com ele pra quadra e passo um pouco da experiência que tive.
Mais uma bela história neste basquete brasileiro que tenta se reencontrar com a Liga Nacional de Basquete comandando as ações. Muito legal, não?
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