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Bala na Cesta

Agora na Argentina, Lucas Tischer celebra boa fase e esquece problemas em Brasília

Fábio Balassiano

07/02/2013 17h28

Por Jackson Alves, direto de Brasília (DF)

Dispensado por Brasília logo no primeiro jogo do NBB, Lucas Tischer teve a oportunidade de ouro de treinar e jogar para Sergio Hernandez, ex-técnico da seleção argentina e há três temporadas no Peñarol, de Mar del Plata (os jogos da equipe, tricampeã da Liga Nacional platense e quarta colocada no atual campeonato com 10-9, inclusive, são no mesmo ginásio que a seleção brasileira obteve a classificação para a Olimpíada de 2012). Conversei com ele sobre sua adaptação ao basquete argentino e também sobre sua saída da equipe de Brasília.

JACKSON ALVES: Como está sua adaptação ao basquete argentino? Você já jogou seis partidas, e tem média de quase 20 minutos por jogo.
LUCAS TISCHER: Estou muito feliz aqui na Argentina. Gostei muito do país, principalmente o lugar onde estou jogando. Tenho mais oportunidade de jogar aqui. Isso sem falar que estou aprendendo muito também. Tenho um grande técnico (Sergio Hernandez) e muitas pessoas que me ajudam com tudo que preciso. Minha esposa Giovana e minha filha Sophia estão aqui comigo e isso faz muita diferença. Moramos a 100 metros da praia e elas também estão gostando muito disso.

JA: Seu time está em quarto, com 9 derrotas, mas é o atual tricampeão argentino. O que falta a equipe para chegar mais forte aos playoffs?
LT: O campeonato é muito equilibrado aqui. Não temos jogos fáceis e estamos treinando muito para chegar prontos para os playoffs. Tivemos vários jogadores fora por lesão essa temporada, mas vamos engrenando.

JA: O que achou da atitude dos times argentinos de desistir de participar da Liga das Américas?
LT: Posso falar da minha equipe. Aqui, o foco é o campeonato argentino. Então a comissão técnica chegou a conclusão que não seria boa ideia jogar agora.

JA: Você tem planos de voltar para disputar o NBB 6?
LT: Prefiro não pensar nisso agora. Ainda estou muito triste pela atitude de minha ex-equipe (Brasília).

JA: Como foi o processo de sua saída da equipe de Brasília? O que realmente aconteceu?
LT: Não quero mais falar sobre minha saída do Brasília. Estou triste pelos comentários do técnico José Carlos Vidal a meu respeito (nota do editor: Vidal reclamou da falta de disciplina e comprometimento de Lucas). Acho que ele desceu o nível, portanto não merece resposta. Fui campeão, ralei junto com a equipe e vou relevar tudo o que foi dito. Aprendi a gostar muito de Brasília e não será qualquer pessoa que me fará mudar de ideia. Não precisava ser assim, não pedi para ser contratado. Poderia ter saído para outra equipe sem problema, mas como o técnico achou mais importante me colocar pra jogar 2 minutos na primeira partida antes de comunicar que já tinha fechado contrato com outro pivô em meu lugar cheguei mesmo a pensar que foi por sacanagem.

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