Após a sexta derrota seguida, a pergunta: o que acontece com o Boston Celtics na NBA?

Foi uma derrota doída, sofrida pacas. O Boston Celtics abriu 29-10 no primeiro quarto, permitiu a reação do Atlanta no terceiro período (31-16), mas fez um bom jogo. Teve a chance de vencê-lo (Paul Pierce teve arremesso bloqueado pelo monstro Josh Smith, que teve 17 pontos, 14 rebotes, sete assistências, dois tocos e dois roubos) mas não conseguiu, viu o rival levar a peleja para a segunda prorrogação e vencer, lá, por 123-111.

E não foi triste apenas por este revés, mas sim porque foi a sexta derrota consecutiva para os verdes, que agora têm 20-23 e a oitava colocação do Leste (isso tudo, claro, sem Leandrinho, que não é lembrado por Doc Rivers). Sinal de alerta ligado, correto?

Correto, não há dúvida alguma disso. Por mais que a oitava colocação do Leste e a vaga no playoff ainda não estejam ameaçadas (o nono, o Philadelphia, tem 17-25 e perdeu as duas últimas), as atuações do time preocupam pacas. Nos últimos seis jogos, o Boston pareceu cansado, levou 100 pontos de média (a força da equipe era na defesa, não?), fez apenas 92, viu sua principal arma ofensiva, Paul Pierce (na foto), ruir nos arremessos (com 32,5%, The Truth acertou apenas 28 de seus 86 chutes) e o jogo se concentrar ainda mais nas mãos de Rajon Rondo, que tem 11 das 21 assistências da equipe por noite (fica fácil marcar os Celtics assim). Pouco, não?

Como bem disse alguém outro dia, só não há barulho maior em Boston por causa da fraca campanha por causa do ainda mais pífio retrospecto do Los Angeles Lakers, que tem polarizado a imprensa quando o assunto é mico na atual temporada da NBA. Para piorar as coisas, quem os Celtics têm pela frente amanhã (16h de Brasília) em Boston? Justamente o Miami, melhor time do Leste (28-12) e rival que o derrotou na final de Conferência da temporada passada. A grande vantagem é que dos próximos sete jogos, seis são em casa (e o longe do lar é contra o Toronto).

Será que os verdes reagem?