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Bala na Cesta

Em seminário, técnico Rubén Magnano volta a falar sobre massificação do basquete

Fábio Balassiano

04/12/2012 12h08

"Gostaria de ter muito mais meninos jogando basquete. Gostaria de ver muitos garotos envolvidos com o basquete de maneira apaixonada. O dinheiro não é garantia de êxito, a soma de talentos de uma equipe não é garantia de êxito. Depois dos Estados Unidos, o Brasil tem tudo para ser o (principal) país na América. É preciso estar presente em diferentes segmentos de competição esportiva. Estaduais, colegiais, intercolegiais, jogos de base, a liga. Precisamos trabalhar ainda muito mais nessa recuperação (do basquete)"

"Anualmente, na preparação da seleção do Brasil, abro as portas para todos os treinadores do país, inclusive, estrangeiros, para participar dos treinos. Sabe quantos foram no primeiro ano. Um. No último ano fiquei até feliz, pois foram oito. Se não acreditarmos no aperfeiçoamento e na continuação do aprendizado é difícil"

"Não quero ficar pensando somente em 2016. Normalmente, em quatro anos você forma um atleta. Minha ideia é deixar alguma estrutura para que o basquete do Brasil fique num patamar importante no mundo para poder pegar uma situação favorável em qualquer momento"

As declarações, ditas por Rubén Magnano, técnico da seleção masculina de basquete, foram dadas pelo treinador no seminário "2016 e o salto do esporte brasileiro", promovido pelo Jornal O Globo na manhã de ontem no Rio de Janeiro.

A dúvida que fica é: será que a Confederação Brasileira de Basketball, na gestão de Carlos Nunes, tem noção do que Magnano cansa de dizer? Sei não, hein…

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