Consistentes, Pinheiros e São José reeditam final do Paulista a partir de hoje - quem leva?

Começa hoje a final do Paulista Masculino de basquete. E começa com rivais bem conhecidos. Pinheiros, o atual campeão e ainda sem derrotas no mata-mata, e São José, que venceu seus dois adversários na pós-temporada por 3-2 (Franca e Bauru) repetem a final da temporada passada a partir das 21h desta quinta-feira em São Paulo. Por causa disso pensei em algumas coisas:

1) Como os dois times possuem ótimos armadores, fiz entrevistas especiais com Paulinho (Pinheiros) e Fúlvio (São José). Você lê logo abaixo deste post.

2) São José busca reconquistar um título que foi seu em 2009, mas não terá sua principal estrela, Murilo, melhor jogador do NBB passado e que ainda se recupera de lesão no joelho. Chico e Dedé são dúvidas. De todo modo, a equipe já mostrou uma força, uma alma, que não convém duvidar dos caras. Fúlvio estará em quadra, Jefferson William também, e isso já é sinal de força.

3) Pelo Pinheiros, que ano passado acabou com a seca de 25 anos sem títulos da capital paulista (desde 1986, com o Monte Líbano), vale não só o bicampeonato, mas a chance de igualar o feito de Franca (última equipe a conseguir isso no Estado – em 2006 e 2007) e principalmente do Sírio, que conseguiu ganhar duas vezes seguidas em 1978 e 1979 (foi a derradeira vez que um clube da capital atingiu o feito).

4) Aqui, aliás, cabe uma observação. Que semana maravilhosa viverá a capital de São Paulo em termos de basquete, hein. Hoje e amanhã, final do Paulista. Na próxima semana, Liga Sul-Americana com Pinheiros (dono da casa), Brasília e Flamengo. Seria bacana se técnicos, jogadores e torcedores comparecessem ao ginásio do Pinheiros para, insisto nisso, recolocar, de vez, a capital de SP no mapa do basquete nacional. Vale a pena apoiar, não?

5) Em quadra, são dois estilos de jogo bem parecidos, apesar da montagem do elenco bem distinta. O Pinheiros, de Cláudio Mortari, perdeu três titulares da temporada passada (Figueroa, Marquinhos e Olivinha) e ainda está sem Shammel e Fiorotto (lesionados), mas aprendeu a atuar de maneira bem coletiva e explorando as habilidades de Paulinho, Joe Smith e Rafael Mineiro no garrafão. Do outro lado, Régis Marrelli dá liberdade total a Fúlvio (grande jogador!) no ataque e cerca o garrafão com talentosos alas (Calvo, Dedé, Jefferson e Laws).

Será, sem dúvida alguma, outro grande duelo entre estas duas equipes. Quem será que fica com o título paulista? Comente!