Choque de líderes, Grizzlies x Knicks fazem jogão pela NBA nesta sexta-feira - quem vence?
Este blog está parecendo um espaço exclusivo para o New York Knicks, né. Dos últimos quatro posts, três (contando com este) falarão dos nova-iorquinos. Espero que isso não incomode, mas acabo de reparar que logo mais, a 00h30 já de sábado (com ESPN), haverá um jogaço, jogaço mesmo. Em casa, o embaladíssimo Memphis Grizzlies recebe o não menos sensacional Knicks. Imperdível, não?
Como do Knicks (6-0 após a vitória de ontem contra o Spurs, no Tecxas) vocês já sabem quase tudo o que penso, pois já escrevi horrores, acho importante falar dos Grizzlies, líderes do Oeste com 6-1 e também vindo de seis vitórias seguidas. A campanha do bom time de Lionel Hollins é realmente impressionante. Depois de perder dos Clippers, em Los Angeles, na estreia, foram vitórias importantes e até certo ponto tranquilas contra Warriors (dez pontos de diferença), Jazz (9), Bucks (18), Rockets (8), Heat (18) e na quarta-feira contra o Thunder, em Oklahoma (10).
E a receita do sucesso do Memphis é praticamente a mesma da temporada passada. Bola para os pivôs Marc Gasol e Zach Randolph (a dupla, que tem técnica refinada, tem 30,8 pontos e 21,1 rebotes por noite), defesa forte de Tony Allen (1,7 roubos por noite) armação segura de Mike Conley (13,9 pontos e 6,9 assistências) e talento para as definições de Rudy Gay (20,7 pontos e 6,6 rebotes). Os Grizzlies são o quarto ataque mais positivo (101,5 por noite), o segundo time que menos erra (13,2 – só o Knicks, rival de logo mais, desperdiça menos bola) e um dos melhores da liga em percentual de arremesso dos adversário (43% apenas).
A única coisa que eu sinceramente temo pelo Memphis é a sua falta de opções no banco de reservas. Se o quinteto titular está facilmente entre os oito, nove melhores da liga, os suplentes deixam um pouco a desejar e fazem o ritmo cair um pouco. Não é a toa que o quarteto citado acima (Conley, Gasol, Gay e Randolph) joga mais de 33 minutos toda noite (ou seja, quase não há descanso). É bem verdade que Quincy Pondexter, Wayne Ellington, Jerryd Bayless e Marreese Speights têm tentado contribuir (são 29,5 pontos por noite, quase 30% dos pontos totais do time), mas pensando em playoff não me parece o melhor dos mundos (principalmente no revezamento dos pivôs).
De todo modo, o cenário é este para logo mais. São os dois melhores times da temporada até aqui, duas franquias absurdamente embaladas e com duas feras (Carmelo e Gay) jogando basquete de altíssimo nível. Os Knicks vêm mais cansados depois de, na estrada, vencer os Spurs e pegar um voo direto para Memphis. Os Grizzlies, que têm dono novo (Robert Pera e Justin Timberlake dão as cartas por lá agora) e seis dos próximos jogos em casa, querem acabar com a invencibilidade dos rivais.
Quem será que vence o jogaço de logo mais? Comente na caixinha!
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