Indiana Fever joga bem, bate Minnesota e conquista primeiro título da WNBA
Foi o melhor jogo da série. Não tanto em termos técnicos, mas devido a emoção que tomou conta da Bankers Life Fieldhouse, em Indianápolis. O time da casa saiu atrás, virou logo no primeiro tempo, mas a alternância do placar se manteve até a metade da segunda etapa (foram cinco vezes com o placar empatado e três trocas de liderança). Até que Tamika Catchings (foto à esquerda) apareceu. A MVP das finais (22,3 pontos, seis rebotes e 3,5 assistências) teve 25 pontos, oito assistências e cinco rebotes nos 38 minutos em que esteve em quadra para ajudar o Indiana Fever a fazer 87-78 e fechar a final contra o até então favorito Minnesota Lynx por 3-1.
No final da partida, em lágrimas, disse: "Quando você começa a jogar basquete, seu sonho é ser campeão da WNBA. Entrei na liga, tive a chance antes, mas nunca havia sentido isso que sinto agora. É indescritível. Doze anos depois de ser escolhida pelo Indiana, posso comemorar e dizer que chegamos lá", afirmou a emocionadíssima (não era pra menos) Catchings, que já havia conquistado três medalhas de ouro, um título universitário por Tennessee (sua ex-técnica Pat Summitt estava na arquibancada e vibrou com o troféu de sua pupila).
O Indiana contou com a inspiração de Erin Philips (18 pontos e oito rebotes) além de 15 pontos de Shavonte Zellous e Briann January. No final da partida, a veterana técnica Lin Dunn (65 anos) fez uma homenagem a outra estrela da equipe, Katie Douglas, que não pôde jogar as finais devido a uma lesão no tornozelo. Quando restavam 3,4 segundos, Dunn chamou Douglas pra entrar, para alegria do público de 15 mil pessoas (e dizem que basquete feminino não faz sucesso lá…).
Parabéns ao Minnesota, que fez uma belíssima campanha, mas mérito total para o Indiana Fever, que conquistou seu primeiro título da WNBA. Que a conquista ajude a aumentar ainda mais a popularidade do basquete feminino nos EUA.
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