Com Brandon Roy, será que o Minnesota de novo pode brigar entre os grandes do Oeste?

Cheguei a escrever um post sobre Brandon Roy, que anunciou a aposentadoria ano passado devido a problemas crônicos nos joelhos. O Portland Trail Blazers, seu time na época, chegou a anistiá-lo, mas Roy não desistiu de jogar (os Blazers, aliás, assinaram com Adam Morrison por um ano nesta que pode ser a sua última chance – veja mais aqui). Foi fazer o tratamento parecido com o de Kobe Bryant (com plaquetas e tudo), e mostrou-se apto a voltar. Demonstrou interesse por Chicago e Dallas, mas acabou fisgado pelo Minnesota Timberwolves.

Ontem vi um vídeo de Roy no site da NBA (aqui o link), e fiquei impressionado não com sua capacidade (não dá pra ver isso em dois minutos), mas com seu entusiasmo. Do seu talento ninguém duvida, e se sua condição física deixá-lo atuar no mais alto nível, será maravilhoso para a liga e espetacular para o Minnesota, que ganha um chutador de elite que não tinha, experiência e poder de fogo para começar a tentar brigar de igual para igual no Oeste contra Lakers, Spurs, Thunder e até Clippers.

Acho, sinceramente, que os Wolves ainda estão em um degrau abaixo, mas tal qual aconteceu com o Oklahoma, o caminho parece estar sendo bem pavimentado. O elenco possui atletas jovens e talentosos (o russo Alexei Shved, o espanhol Ricky Rubio, o montenegrino Nikola Pekovic e o norte-americano Derrick Williams, por exemplo), peças bem rodadas (Andrei Kirilenko, JJ Barea, o próprio Roy e Luke Ridnour) e um baita craque (Kevin Love).

O banco ainda precisa ser reforçado, o garrafão precisa de gente e Roy é, sem dúvida, uma baita incógnita, mas ainda que não dê pra brigar pelo título do Oeste nesta temporada, em um, dois anos creio que o Minnesota terá força, experiência e muito talento para brigar de igual pra igual contra os bichos-papões da conferência.

E você, concorda comigo? Brandon Roy é um baita reforço, não? Comentários na caixinha!