Especial 20 anos do Dream Team: na final, a consagração do melhor time da história
Deveria ter escrito ontem, mas por força dos acontecimentos acredito que o texto sobre a final dos Jogos Olímpicos de Barcelona não cabiam neste blog com cara de velório de quarta-feira. Mas hoje podemos relembrar a grande final do torneio, disputada em 8 de agosto de 1992 contra a Croácia, rival que há havia sito batido pelo Dream Team dias antes (relembre aqui).
Ao contrário do primeiro duelo, desta vez Toni Kukoc preferiu não medir forças com Michael Jordan (ele lembrava bem da surra que levara). Foi inteligente, forçou menos arremessos (5/9) e fez a função de facilitador. Teve seis de suas nove assistências na primeira etapa e ajudou os croatas a equilibrar as ações em boa parte da primeira etapa, quando Drazen Petrovic teve 17 pontos.
Mesmo com isso tudo, no entanto, nos norte-americanos venceriam por 56-42. Mas Chuck Daly, o técnico, não estava satisfeito. Entrou no vestiário e gritou: "Vocês não estão jogando nada. Não me façam, por favor, fazer algo que eu ainda não fiz aqui – pedir um tempo". E como num passe de mágica, o Dream Team abriu a segunda etapa com uma parcial de 20-6, tiveram sete jogadores com dez ou mais pontos (Michael Jordan teve 22 pontos, Charles Barkley saiu-se com 17 e Patrick Ewing foi muito bem com 15) e venceram a partida com absurda facilidade no final (117-85).
Veja abaixo o jogo completo da grande final da Olimpíada de 1992, vencida pelo Dream Team por 117-85 e a cerimônia de entrega das medalhas (reparem nos aplausos a Magic Johnson)!
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