Rivais de Londres: diante da Rússia, o mais importante duelo da seleção masculina
O título do post chega a ser estranho para uma chave que conta com a Espanha, potência do basquete atual e favoritíssima a conquistar a primeira colocação no grupo B. Mas ao que tudo indica, o jogo contra a Rússia (2/8, 12h45), será o mais importante do time de Magnano na fase de grupos.
É óbvio que os confrontos iniciais contra Austrália e Grã-Bretanha dirão que caminho o Brasil seguirá nas Olimpíadas, mas, caso nenhuma zebra aconteça, será contra os russos que os brazucas definirão o segundo lugar da chave.
Aqui, aliás, cabe uma boa reflexão: muita gente tem dito, até com certa razão, que avançar em segundo ou terceiro para as quartas-de-final é a mesma coisa, já que do outro lado sairão Argentina, França ou Lituânia. Pensando no longo prazo, ser o terceiro melhor do grupo B coloca a Espanha nas semifinais ao invés dos EUA (no caso do segundo lugar).
É algo a se pensar para nós que estamos aqui de fora, mas eu duvido muito que Rubén Magnano olhe pra tabela e projete muita coisa lá na frente (duvido mesmo). De concreto, que do outro lado estará um timaço de bola, capaz de colocar jogadores ao mesmo tempo altíssimos e técnicos em quadra.
O TIME: Sob o comando do excepcional David Blatt, os russos levarão cinco jogadores do CSKA Moskow (entre eles Viktor Khryapa, baita jogador) a Londres, três do Kihmki (o mais conhecido é Sergei Monia, que atuou pelo Portland e Sacramento há quase sete temporadas), Timofey Mozgov, do Denver Nuggets, Andrei Kirilenko e Alexey Shved, que aparentemente assinou um contrato de três anos com o Minnesota Timberwolves, da NBA, na noite de ontem mesmo.
NA ESTREIA, OS AUSTRALIANOS – SERÁ UMA MOLEZA?
DESTAQUE: Shved talvez seja o nome que mais chame a atenção por causa de seu contrato com a NBA, mas sem dúvida alguma o craque da Rússia chama-se Andrei Kirilenko, que esnobou a temporada cortada da liga norte-americana para continuar no CSKA no último ano. Alto, forte, dono de ótima defesa e ótima técnica, o AK-47 provavelmente tentará anular Marquinhos contra o Brasil e será difícil de ser marcado (Alex, de 1,90m, tem 17cm a menos que Kirilenk0) e provavelmente será o ponto de desequilíbrio que os europeus tentarão usar contra o time de Magnano. O cara é craque de bola!
NO SEGUNDO JOGO, A GRÃ-BRETANHA – AQUI A ANÁLISE DOS DONOS DA CASA
PALPITE PARA O JOGO CONTRA O BRASIL: Sem pestanejar, digo que o Brasil sofrerá horrores, mas passará da prova de fogo contra os russos com uma vitória que dará confiança para as próximas fases da competição.
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