Rivais de Londres: contra a Rússia, a provável derrota da seleção feminina
Depois da estreia (esperamos que com vitória) contra a França, a seleção brasileira feminina mede forças com a Rússia, um verdadeiro timaço, no dia 30 de julho às 12h45. Se não terá (a lesionada) Maria Stepanova, estará lá grande parte da base que conquistou as medalhas de bronze em Atenas-2004 e Pequim-2008.
Sob o comando de Boris Sokolovsky, as russas confiam em um grupo pra lá de experiente, alto pacas (cinco atletas têm 1,90m ou mais) e recheado de estrelas do Spartak Moskow, melhor time local.
O TIME: Conforme disse acima, é um timão, timão mesmo. Ilona Korstin continua na ala, Irina Osipova se mantém firme como pivô e Becky Hammon (falarei dela no tópico abaixo) irá para sua última participação olímpica na armação. Kuzina, Arteshina, Petrakova e Vodopyanova também fazem parte de um elenco fortíssimo.
DESTAQUE: A espevitada Becky Hammon (foto), craque do San Antonio Silver Stars (16,2 pontos e 5,7 assistências na atual temporada da NBA), é o grande nome do time russo. Nascida em South Dakota com o nome de Rebecca Lynn nos EUA há 35 anos, ela se naturalizou em 2008 após não ter sido convocada pela técnica Anne Donovan, com quem, aliás, manteve áspero embate verbal sobre a sua convocação para a seleção russa. Talentosa, explosiva, com excelente visão de jogo e aproveitamento nos chutes de três, Hammon dá o toque de criatividade em um time quase sempre frio e calculista.
PALPITE PARA O JOGO CONTRA O BRASIL: Gostaria muito de dizer o contrário, mas o Brasil não terá condições de vencer a Rússia. Sair de cabeça erguida já será uma baita vitória.
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