Rivais de Londres: na estreia masculina, a Austrália - não será fácil, acreditem!
A partir de hoje o blog começa a falar sobre os rivais das seleções brasileiras nas Olimpíadas de Londres. A Austrália será a primeira adversária da seleção masculina em Londres. Mede forças com o time de Rubén Magnano às 7h45 de domingo (29/7) e vem credenciada pela décima-primeira participação olímpica consecutiva.
Conta com o experiente técnico norte-americano Brett-Brown (no comando do time desde 2009) e com sete atletas que estiveram nas Olimpíadas de Pequim, em 2008 – seriam oito caso Andrew Bogut não estivesse lesionado).
Brasil e Austrália jogaram ontem em Estrasburgo e os brasileiros venceram por 87-71 (estatísticas aqui), mas assim como a derrota brazuca para a França no sábado precisa ser relativizada, os australianos devem ter pisado o pé no freio em um duelo que se repetirá em menos de dez dias onde realmente vale (na abertura olímpica). Na preparação, jogo duríssimo contra a Espanha (derrota por 75-69), três vitórias seguidas contra a Grécia B e o grande final contra a França hoje
O TIME: Sétima colocada nas Olimpíadas de Pequim (eles enfrentaram os Estados Unidos nas quartas-de-final), os Boomers, como são conhecidos, apostam em um núcleo bem experiente para avançar de fase e, quem sabe, conseguir uma medalha. Joe Ingles (foto à esquerda) joga com Marcelinho Huertas no Barcelona, David Andersen já atuou na equipe Catalã, na NBA e agora defende o Siena, da Itália, Brad Newley foi bem pelo Valencia, na Espanha, e Matt Nielsen, com vasta carreira na Europa, agora atua pelo Khimki, da Rússia.
DESTAQUE: Patrick Mills (foto à direita), armador que jogou no Portland e San Antonio Spurs (na última temporada), é o grande destaque do time. Com 1,83m e 23 anos, ele teve as médias de 14,2 pontos e 47% nos arremessos de quadra nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Não é craque, mas travará duelo interessante contra Huertas na abertura dos jogos. É novo, porém experiente (jogou na Universidade de Saint Mary) e muitíssimo rápido. Pode causar problemas caso consiga passar por Marcelinho. É bom ficar de olho.
PALPITE PARA O JOGO CONTRA O BRASIL: O Brasil tem mais time, um ótimo técnico e caso controle os nervos vence a Austrália. Mas, insisto, não será fácil, não.
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