O último jogo da temporada? Em casa, Miami pode ser bicampeão da NBA nesta noite
Noite "razoavelmente" importante esta de quinta-feira para o basquete mundial, não? Em casa e com 3-1 na decisão da NBA contra o Oklahoma City Thunder, o Miami Heat pode se tornar o terceiro time sem mando de quadra a vencer os três jogos em casa nas finais e se tornar bicampeão da NBA (em 2006, também bateu o Dallas três vezes seguidas na Flórida). Vamos a alguns pontos sobre o jogo 5 desta noite (22h, com ESPN).
1) Ao que parece, não foi nada de grave com LeBron James, mas sim apenas câimbras. Menos mal. Muito bem marcado, LeBron anotou 26 pontos e foi soberbo no jogo 4 com passes (12 ao todo), gerando, para seu time, magníficos 55 pontos (caramba, 52,8% dos 104 do Miami). Desde 1997, é a sexta maior marca entre pontos feitos + gerados das finais da NBA.
2) Há um dado que fala muito sobre a marcação do Oklahoma em James. Ano passado, o Dallas fez de tudo para o camisa 6 arremessar, chutar de fora mesmo. E sua pontuação de dentro do garrafão ficou em 8,7 por partida (3,7 em contra-ataques). Neste ano, não parece haver antídoto para conter LeBron (ou o sistema de Dwane Casey no Mavs é que era surreal de bom mesmo). Suas médias saltaram para 17,5 pontos no garrafão e 5,8 pontos em contra-ataque por noite. Explica muito, não?
3) O que está acontecendo com James Harden, do Oklahoma? Até onde se sabia, o papel de coadjuvante de luxo era dele, e não de Mario Charlmers (foto à direita), armador do Miami que foi brilhante com 25 pontos na terça-feira. Harden segue chutando mal (4/20 nos dois últimos jogos), desperdiçando bolas (seis nas duas últimas pelejas) e não sendo o fator decisivo que dele se esperava. Melhor sexto homem da liga nesta temporada, o barbudo não atingiu dez pontos em três das quatro partidas da decisão até agora (ele errou até bandeja no jogo 4). Aqui outro dado interessante: nos 11 minutos em que Harden esteve fora de quadra, o Thunder chutou 57% e não desperdiçou uma bola sequer. Com ele jogando, 46% e 11 erros.
4) E a atuação de Russell Westbrook? Para mim, uma síntese do que ele, Westbrook, é como jogador. Genial com 43 pontos, ele se tornou o terceiro jogador da história (Jordan e Shaq os outros) a converter 20 arremessos de quadra nas finais. Mas não foi o suficiente, e se não dá para culpá-lo (quem seria louco de fazer isso?), sua falta em Mario Chalmers no final foi uma loucura, uma atrocidade (o relógio iria estourar…). O armador do Oklahoma é ótimo, potencial atlético surreal, mas para se tornar um gênio (tem tudo para isso) precisa aprender a tomar melhores decisões (principalmente em momentos críticos do jogo).
E aí, o que está esperando do jogo de hoje? A temporada 2011/2011 termina nesta quinta-feira? Comente na caixinha!
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