Em alerta, Miami precisa vencer Oklahoma no jogo 2 da final da NBA hoje
Todo mundo sabe que o Oklahoma City Thunder venceu o Miami no jogo 1 da série final da NBA na terça-feira, né. Pois muito bem. A partir das 22h desta quinta-feira (ESPN), Kevin Durant (foto) e companhia ficarão com a faca e o anel de campeão nas mãos se vencerem LeBron e sua trupe, abrindo, assim, 2-0. Vamos a alguns pontos interessantes sobre o duelo de hoje.
1) Está todo mundo comentando a atuação monstruosa de Kevin Durant no jogo 1. Após converter 18 de seus 36 pontos no último período (1,38 pontos por posse de bola e 60% nos chutes), ele foi elogiado por Dirk Nowitzki: "Ele é disparado o melhor jogador da NBA no momento. Seu jogo não tem defeitos, de verdade", afirmou à ESPN. Acho que não preciso dizer muito mais sobre o camisa 35 do Oklahoma, certo? Ah, só uma coisinha merece ser dita: impressiona demais o fato de um cidadão de 23 anos não sentir nenhuma pressão em jogos deste nível e dominar os finais de partida de maneira tão impressionante. O que esse rapaz fará com 27, 28 anos pode ser ainda mais sensacional…
2) Tem muita gente dizendo que o Miami Heat precisa mudar taticamente para o jogo de hoje à noite. De verdade, não há como. O técnico, no mínimo até o final desta temporada, chama-se Erik Spoelstra, e sabemos de sua limitação. Para quem torce para os Heat, é rezar para LeBron James acertar a mão, nada mais do que isso. Esperar ajustes defensivos e/ou ofensivos de Spo é quase impossível.
3) Mas, bem, já que estamos aqui, vamos a alguns pontos sobre o jogo 1. A transição defensiva do Miami foi péssima, e o Oklahoma somou 24 pontos em contra-ataque (muita coisa!) em 20 oportunidades desta maneira (1,15 pontos por posse de bola). Outro ponto: em jogadas de isolação (um-contra-um), foram 0,81 ppp para o Oklahoma em 16 ataques.
4) No ataque, o Miami segue chamando ISOs demais (no jogo 1, foram 20 em 96 situações ofensivas). LeBron James tem jogado demais, muita bola mesmo, mas o cara é humano, erra, vai sofrer uma pressão defensiva terrível de Thabo Sefolosha, e Dwyane Wade não tem jogado muito bem, não (menos de 39% nos playoffs com exceção dos quatro fora da curva contra o Indiana Pacers). Não vai mudar muito, porque o técnico é o Spo (disse acima), mas contra o Oklahoma, que possui físico, juventude, pernas e peças para trocar as marcações, não surtirá muito efeito, não. E o que é pior: Shane Battier e Mario Chalmers (29 pontos, mais que Chris Bosh e Wade, diga-se) estavam bem, e foram pouco acionados na segunda etapa.
5) Na defesa, o Miami precisa encontrar alguma resposta não só para Kevin Durant, mas para os cortes de Russell Westbrook. Colocar Dwyane Wade nele pode ser uma alternativa. A outra é torcer para Westbrook atuar no jogo inteiro como no primeiro tempo de terça-feira.
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