Pela 1ª vez na final, Oklahoma pode começar dinastia na NBA a partir desta temporada
Dos grandes chavões que a gente ouvia na NBA há alguns anos, um deles está próximo de se tornar realidade. Muita gente boa dos Estados Unidos dizia que, em pouquíssimo tempo, o Oklahoma City Thunder dominaria a liga norte-americana. Na final pela primeira vez (a decisão começa na terça-feira, Oklahoma), o time de Scott Brooks eliminou, na sequência, Dallas, Lakers e Spurs (os três times que venceram no Oeste desde 1998), e começa a se tornar o time a ser batido. E lembremos: a franquia que se mudou de Seattle em 2008-2009 terminou a primeira temporada na nova casa com 23-59 antes de conseguir 50 ou mais vitórias nas duas últimas.
As razões são bem simples: o elenco é jovem pra caramba (o titular mais velho tem 27 anos), o técnico é muitíssimo bom (Scott Brooks tem o grupo na mão e ótimos assistentes) e há ótimos defensores tanto no perímetro (Thabo Sefolosha) quanto no garrafão (Perkins/Ibaka/Collison), fato raríssimo na NBA atual. Isso, claro, sem falar em Kevin Durant (foto), o cara que com 23 anos faz todo mundo ficar maluco com a facilidade com que pontua em momentos difíceis, complicados mesmo.
Mas para conquistar a famosa hegemonia, manter o elenco atual é fundamental (e a folha salarial, a décima-primeira menor da liga com US$ 62 milhões pode ajudar nisso também). Seguindo os conceitos que são sucesso em San Antonio há quase uma década, o gerente-geral Sam Presti renovou com suas de suas principais estrelas (Durant e Russell Westbrook) e deverá fazer o mesmo com James Harden até o final da próxima temporada, deixando o elenco de apoio com contratos curtos e/ou pequenos. Kendrick Perkins, um dos melhores defensores de garrafão da NBA, tem contrato até 2014-2015, e não será problema. Outros atletas importantes, Thabo Sefolosha e Nick Collison, têm compromissos por dois e três campeonatos mais, respectivamente.
O único porém chama-se Serge Ibaka. Titular com menor contrato da NBA nos playoffs atuais, o congolês recebe US$ 1,2 milhões e praticamente dobrará os seus vencimentos na próxima temporada. O problema é que ao final de 2012-2013 ele será um agente-livre restrito, e se a evolução técnica e tática do ala-pivô continuar, o Oklahoma terá que abrir os cofres para não perdê-lo rápido. Não sei se o Thunder terá caixa para um contrato imenso e o risco de a dinastia não acontecer é justamente se Ibaka, um baita defensor, for fisgado por um possível/provável grande contrato do mercado daqui a dois anos.
É óbvio que muita água vai rolar ainda (Derek Fisher parece, mesmo, ser o reserva ideal para Westbrook, mas comenta-se que ele pode voltar a Los Angeles novamente), mas está muito claro que o núcleo do Oklahoma é capaz de formar uma dinastia, uma hegemonia daquelas na NBA. O time é muito, muito jovem, atlético pra caramba, maduro (ainda não perdeu em casa no mata-mata, e se mantiver isso será campeão) e conta com este craque chamado Kevin Durant.
O Los Angeles Lakers foi a última franquia a ganhar duas vezes seguidas na NBA (em 2009 e 2010). Pode ter chegado a vez do Oklahoma sentir o cheiro do que é ser o melhor time de basquete do planeta.
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