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Bala na Cesta

Carmelo Anthony brilha, e New York Knicks está em alta para os playoffs da NBA

Fábio Balassiano

19/04/2012 00h25

Todo mundo sabe que meu voto para o melhor jogador da temporada vai para Kevin Durant, ala do Oklahoma City Thunder e um craque acima de qualquer dúvida. Mas o que vem jogando Carmelo Anthony (foto), ala do New York Knicks nos últimos dez jogos não é brincadeira. Suas médias, que são de 22,4 pontos e 42,8% nos arremessos em todo o campeonato, saltou para anormais 31,2 e 50,7% nos tiros nesta sequência que contou com sete vitórias e três derrotas dos nova-iorquinos.

Agora com 33-29 e cada vez mais fincados na sétima posição do Leste (são quatro vitórias nos últimos cinco jogos e seis nos oito mais recentes – e sem Jeremy Lin e Amare Stoudemire), os Knicks venceram os Celtics, o melhor time da NBA depois do All-Star Game, na terça-feira com triplo-duplo de Melo (35-12-10) em uma atuação ofensiva magnífica nos 118-110 (19/32 nos três pontos).

Ontem, contra os Nets, o ala anotou sensacionais 21 pontos no primeiro período, terminou com 33 e ajudou o New York fazer 104-95. No mês de abril, ainda constam uma partida de 39 pontos contra o Indiana, uma de 43 contra o Chicago Bulls (relembre aqui), 32 contra os Bucks em um duelo direto e 42 contra o Miami.

É óbvio que a situação do New York Knicks não é das melhores (o time enfrentará o Miami Heat ou o Chicago Bulls), mas é inegável que com Carmelo em alta o time chega muito, muito confiante aos playoffs. Tem camisa, o Madison Square Garden estará fervendo, a defesa se encaixou (desde que Mike Woodson assumiu, a campanha é de 15-5 e os Knicks registram a melhor defesa da NBA nos últimos 20 jogos) e o banco de reservas passou a produzir muito, muito bem (até Steve Novak tem jogado basquete, gente…).

Falta pouco para terminar a temporada regular, e neste momento, na opinião deste blogueiro, não há nenhum jogador da NBA jogando o que Carmelo Anthony está jogando. A fase do rapaz é extraordinária, e só resta saber como será a readaptação de Stoudemire a um time que é, agora, a cara de Melo (seus números melhoraram na ausência do ala-pivô).

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