Pivô Dwight Howard 'demite' técnico e Orlando Magic entra em crise na NBA
Que temporada chata esta do Orlando Magic, hein. Primeiro Dwight Howard pede para a diretoria trocá-lo, pois, segundo ele, não ganharia um anel de campeão por ali. Depois, após alguns jogos desastrosos (e não foram poucos), D12 deu aulas de como não liderar um time, e começou a descascar seus companheiros publicamente (de Jammer Nelson a Hedo Turkoglu, passando por Jason Richardson e Chris Duhon, o pivô criticou todo mundo). Na última quinta-feira, o absurdo dos absurdos: antes da partida contra os Knicks, Stan Van Gundy, o técnico, disse para a imprensa nova-iorquina que Howard teria pedido a sua cabeça para a diretoria. Ah, e no meio disso tudo ele falou que ficará em Orlando até o final desta temporada.
A declaração de Van Gundy pegou todo mundo de surpresa, até Howard, que tentou minimizar as coisas abraçando seu técnico e dizendo para os repórteres não acreditarem em rumores – até que um deles, sabiamente, disse que a fonte da informação era o próprio Van Gundy, e não alguém muito longe da situação. D12 olhou meio sem jeito, e disse que tudo se resolveria. No final do dia, os Knicks não suaram muito para fazer 96-80 e levar o Orlando ao quinto revés consecutivo.
Para se ter uma ideia de como as atitudes de Howard têm feito mal ao time, esta pode ser a primeira temporada que o Orlando, sob o comando de Van Gundy, terá menos que 65% de aproveitamento de vitórias (atualmente tem 58%), Jammer Nelson, um dos pilares do time que chegou à decisão há três temporadas, registra os piores números de sua carreira, as lavadas se acumulam (já são sete partidas com derrotas de 15 pontos ou mais – nas quatro temporadas anteriores com Van Gundy este tipo de derrota aconteceu 14 vezes, ou seja, em 55 jogos os Magic conseguiram a metade que nos outros 328) e o clima está péssimo entre torcedores, jogadores e comissão técnica.
Com isso, a diretoria fica em péssimos lençóis, precisando decidir se fica com o seu projeto de estrela que não tem o menor senso de liderança ou controle emocional (na boa, o que Dwight Howard tem na cabeça?), se mantém o técnico a contragosto de Howard ou se troca D12 de vez.
Não é uma decisão fácil, não, mas acho, sinceramente, que não há mais espaço para Van Gundy e Howard no mesmo vestiário, e que é muito mais fácil conseguir um técnico bom do que um pivô dominante no mercado (embora o exemplo que uma atitude como esta dê seja péssimo, medíocre, horroroso). E você, o que acha? Comente na caixinha!
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