Conheça Brittney Griner, a menina que quer mudar os rumos do basquete feminino
Não sei se você, amigo leitor, notou, mas Geno Auriemma convocou 21 meninas norte-americanas para as Olimpíadas de Londres. Destas, 20 atuam pelo basquete profissional. A outra é Brittney Griner, jogadora da Universidade de Baylor que mantém a ótima média de 23 pontos, nove rebotes e 62,7% nos tiros de quadra. Mas dizer assim, na boa, é muito pouco para a pivô de 2,03m nascida no Texas há 21 anos.
A história de Birttney não é lá muito diferente das outras jovens norte-americanas que começam no esporte. Por ser muito alta, jogou vôlei e basquete na escola (Nimitz High School). Levou o seu time à decisão com as médias de 33 pontos e 15 rebotes, mas chamou a atenção de todo mundo ao enterrar (sim, ela enterra – como você vê na foto) 52 vezes (52, repito!) em 32 partidas.
Recusou convites da gigante Tennessee para ficar perto de casa. Aceitou a bolsa de estudos de Baylor, universidade texana conhecida pela liberdade que dá aos atletas, e não fez por menos: tornou-se a líder do time em pontos, rebotes, tocos e percentual de acerto nos arremessos desde a sua estreia. Enterra quando quer (foi a sétima a fazer isso no circuito universitário dos EUA), bloqueia mais de cinco vezes por partida e chegou ao ponto de gerar comoção quando Baylor perdeu na semifinal do Final Four passado (de acordo com uma pesquisa, 63% dos norte-americanos queriam vê-la enterrando em uma final que seria transmitida para todo o país).
É óbvio que seu jogo ainda precisa de melhoras (seu arremesso de média distância precisa de ajustes), sua defesa, embora genial no mano-a-mano, é falha nas rotações e seu comportamento é errático como o de toda jovem de 21 anos (ela foi expulsa de uma partida há dois anos quando esmurrou uma rival sem a menor piedade), mas seu futuro parece absolutamente brilhante (tanto é assim que Brittney é conhecida como "Senhorita Faz-Tudo".
Griner, que participou da turnê européia da seleção americana no ano passado com 12,8 pontos e 7,3 rebotes de média, pode se tornar apenas a terceira jogadora universitária a participar de uma Olimpíada (as outras foram Vicky Bullett, de Maryland, e Bridgette Gordon, de Tennessee, em 1988), mas é pouco. A menina parece disposta a mudar a cara, e os rumos, do basquete feminino mundial. Com um arsenal de tocos e enterradas interminável (veja os vídeos abaixo), não é muito difícil o tamanho do impacto que ela terá quando se tornar profissional.
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