Com dores nas costas, armador Derrick Rose preocupa o Chicago Bulls

Neste domingo, o Chicago Bulls terminava a sua série de nove jogos em absurdos em 13 dias fora de casa. Jogou contra os Celtics, em Boston, e viu os verdinhos fazerem 95-91 em uma atuação magnífica de Rajon Rondo (o camisa 9 teve simplesmente 32 pontos, 15 assistências e dez rebotes – ou seja, o cara participou ativamente de no mínimo 62 dos 95 pontos de seu time, ou, caso queiram, 65,2%).

O desempenho de Rondo não precisa de asterisco, mas do outro lado não estava Derrick Rose para defendê-lo, mas sim o errático CJ Watson. E é aí que reside o grande problema do Chicago Bulls.

Sofrendo de dores nas costas desde o começo da maratona de jogos longe de Illionois, Rose jogou 11 minutos contra os Nets na última segunda-feira, 22 contra os Hornets na quarta e não conseguiu entrar em quadra contra Bobcats (sexta) e Celtics (domingo). Nesta segunda-feira, ele verá especialistas em coluna em Chicago para tentar desvendar um problema que não acontecia com seu corpo desde os tempos de colégio (reflexo deste calendário alucinante da NBA nesta temporada?).

Longe de mim querer criticar Tom Thibodeau, o melhor técnico da NBA na atualidade, em minha opinião, mas esta é uma equação que ele precisa resolver urgente e rapidamente no Chicago. Derrick Rose, seu principal jogador, está baleado, com o corpo em frangalhos. Luol Deng, seu segundo melhor atleta, é simplesmente o cara que mais minutos atua em toda a liga (e meu xará Sormani já escreveu sobre isso também!). Para piorar as coisas, o banco de reservas dos Bulls, quase sempre consistente, foi terrível no jogo de ontem – Gibson, Asik, Lucas e Korver somaram apenas 16 pontos (6/23) em 54 minutos.

Como bem disse meu irmão, que viu a peleja contra o Boston disparando SMS's desesperadamente para este blogueiro, o Chicago não tem a menor chance de ganhar título sem Derrick Rose em perfeitas condições físicas (é bom lembrar, também, que a temporada não chegou à metade ainda e há uma penca de atletas com problemas no corpo já). Está na hora de os Bulls cuidarem do timoneiro da companhia com todo o carinho. Se o resultado desse "cuidar" for perder alguns jogos e o mando de quadra, paciência. Neste tipo de temporada (com asterisco), não vale a pena deixar de contar com a sua estrela quando o campeonato realmente importa (nos playoffs) por qualquer migalha – ou mando de quadra, como queiram.