A difícil situação do lendário Hélio Rubens em Franca
Dá uma olhada lá, amigo leitor, nos oito melhores do NBB4 até aqui (o site). Tem alguma coisa faltando, não tem? Tem, tem sim. É Franca, um dos times mais tradicionais do país, que está longe das primeiras colocações. Com o revés de sábado para Brasília, na reedição da final da temporada passada, por 104-95 (reedição em condições bem diferentes, diga-se), o time agora com apenas uma vitória em cinco partidas (já são quatro derrotas seguidas) registra o pior início de campanha desde que o NBB foi criado (para ser justo, a informação foi veiculada no Lance! de sábado).
Para piorar a situação, li nos jornais de Franca e recebi um email que me deixou assustado: o técnico Hélio Rubens (foto) foi vaiado pela torcida que foi ao Pedrocão na partida contra Brasília. É óbvio que torcedor é um bicho que dificilmente consegue ser racional, mas eu de verdade esperava um pouco mais de consideração com alguém que por mais de três décadas representa tão bem a cidade.
Não sou defensor de Hélio Rubens, sempre fui muito crítico sobre seus sistemas de jogo e sei bem que seus últimos anos têm sido pra lá de contestáveis, mas o processo de fritura que tem acontecido com ele em Franca é lamentável – para o basquete, para o clube e pra ele próprio. Primeiro foi a declaração pouco hábil de Luiz Carlos (aqui), que anunciou, sem o técnico saber, a saída de Hélio no final do NBB4 (depois o treinador negou). Agora este começo de campeonato com um time em construção (chegaram cinco reforços – três norte-americanos – e ninguém esperava que o padrão de jogo ideal viesse desde o começo).
E como drama pouco é bobagem, Franca tem dois jogos difíceis nesta semana. Hoje contra Limeira em casa. Na quinta-feira contra Bauru, longe do lar. Quer mais? Hélio Rubens terá que enfrentar Demétrius e Guerrinha, discípulos que poderão ajudar o antigo mestre a se aproximar da linha final da equipe que por tantos anos defendeu.
O esporte também pode ser muito cruel, não?
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