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Bala na Cesta

A final do Paulista, o prêmio para São José dos Campos

Fábio Balassiano

01/11/2011 00h18

São José fez exatamente o que o figurino mandava na série semifinal contra Bauru: ganhou fora de casa quando o time de Guerrinha não tinha seu cestinha, Fernando Fischer, suspenso, venceu sem sua principal estrela, Murilo, no domingo e ontem fechou os trabalhos (já com Murilo) com 83-78 em seus domínios para fazer 3-1 na série e avançar à decisão do Paulista pela segunda vez em três temporada (em 2009-2010 foi campeão).

Revi agora há pouco o jogo, e houve momentos bem bons, como a arrancada de São José no terceiro período, e a tentativa de reação de Bauru no quarto final. Mas prevaleceu a categoria de Fúlvio (dez assistências), a força de Murilo (14 pontos pós-Pan e viagem), a mira de Jefferson e Laws (31 pontos somados) e a organização de uma equipe muito bem comandada por Régis Marrelli (foto), um dos técnicos com maior potencial desta nova geração.

Chegar na final não é novidade para a cidade de São José dos Campos, mas vem a ser um prêmio para quem está investindo direitinho na modalidade há três, quatro anos. Vale lembrar que, dos oito times que chegaram aos playoffs do maior estadual do país, apenas São José terá time nos dois Nacionais de basquete do Brasil (as meninas, lideradas por Carlos Limas, contam com jovens revelações, como Patricia Ribeiro e Kika, e a experiente Alessandra no elenco), o que é um fato bastante relevante e mostra que a cidade realmente abraçou o esporte.

Se serve como inspiração, há duas temporadas, quando o título paulista veio, o adversário de Sâo José na final foi um time da capital, o Paulistano. Na outra semifinal estão Limeira e Pinheiros, que se enfrentam hoje às 21h (a turma da capital tem 2-1 na série).

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