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Bala na Cesta

Liga Espanhola feminina começa hoje - olho em Érika, Damiris e Franciele

Fábio Balassiano

15/10/2011 12h35

Começa hoje a Liga Espanhola feminina. Com o desfalque de Amaya Valdemoro, que se machucou esta semana e estará de molho por algumas semanas, para nós, brasileiros, o destaque fica mesmo no trio Érika, Damiris e Franciele, que jogarão o campeonato com expectativas completamente diferentes. É bom lembrar que Érika e Damiris jogarão o Pan-Americano na próxima semana, e aí sim voltam para defender seus clubes. Além delas, a boa Cris defenderá o Joventut Mariana nesta temporada.

Consolidada como uma das melhores pivôs do mundo, Érika volta ao Perfumerías Avenida, de Salamanca, com quem conquistou absolutamente tudo na temporada passada (Supercopa, Euroliga e Liga Espanhola) para tentar defender as conquistas. Não será muito fácil, já que o Ros Casares (ex-time da brasileira) também se reforçou para tentar voltar a ter a hegemonia perdida.

Damiris (foto), por sua vez, chega a um renovado Celta, de Vigo, para jogar e ganhar experiência (no dia 26 em definitivo na Galícia). Aos 18 anos e com muita confiança após ser titular no Pré-Olímpico adulto e MVP no Mundial Sub19 do Chile, ela será "vigiada" de perto por Carlos Colinas, ex-técnico da seleção feminina e hoje treinador do clube com quem conversei ontem por email. A ala-pivô será um dos principais alicerces da equipe, segundo ele, e terá muito tempo de quadra (o que é ótimo).

Já Franciele poderá repetir o ótimo desempenho que teve na temporada passada com o Cadi (13,5 pontos e 6,5 rebotes, além de 53,5% nos tiros de quadra). Agora no Hondarribia, que já teve Helen em suas fileiras, a ala-pivô é uma das principais esperanças de um time que espera lutar na parte de cima da tabela. Este, sem dúvida, será um ano de afirmação para a brasileira, que jogará a primeira divisão espanhola pela segunda vez seguida. Novo bom desempenho colocaria Franciele em outro patamar na Europa (está lá desde 2007).

Vale a pena ficar de olho na Liga Espanhola Feminina também. Pela organização (leia a matéria do Diário Sport sobre a Federação espanhola clicando aqui e aqui), pelo campeonato, que é bem bom, e pelo desenvolvimento das brasileiras, que em menos de um ano estarão defendendo a seleção em Londres.

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