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Bala na Cesta

Sem entrar em polêmica, Huertas mira medalha nos Jogos de Londres

Fábio Balassiano

22/09/2011 11h15

Aos 28 anos, Marcelinho Huertas foi apresentado oficialmente ontem pelo Barcelona. Disse que reduziu salário para vestir a camisa catalã, e sabe que terá uma responsabilidade imensa pela frente nesta temporada. Nada que assuste o armador, um dos melhores do continente nos últimos três, quatro anos, e um dos principais responsáveis pela classificação olímpica do Brasil em Mar del Plata. Em visita a sede da Nike em Alphaville (SP), ele falou sobre a emoção da vaga, se esquivou da polêmica sobre Nenê/Leandrinho e afirma que uma medalha em Londres-2012 está no seu radar.

"A lembrança mais viva que eu trago na bagagem aqui para a Espanha depois desta aventura bem sucedida com a seleção é sem dúvida a emoção da classificação. O dia da semifinal ficou marcado para todos nós. Levo essa alegria, esse orgulho de poder ajudar a trazer o Brasil de volta a uma Olimpíada", disse o agora armador do Barcelona, através da assessoria de imprensa da empresa de material esportivo, sem entrar no debate da vez sobre Leandrinho e Nenê: "Eu não entro em nenhum tipo de polêmica. É uma decisão que não cabe a mim. As pessoas não sabem o que acontece na vida dos jogadores, cada um tem seus motivos para ficar fora da seleção e cabe a cada jogador responder por si mesmo. O problema ficará para o Rubén para decidir o que fazer. Ele é um técnico experiente e tenho certeza que tomará a melhor decisão, a que achar mais correta".

Otimista, Marcelinho, que estreou pelo Barcelona esta semana em amistoso, mira um lugar de destaque nas Olimpíadas de Londres.

"É difícil falar sem saber quem serão nossos adversários diretos, mas tendo como base nosso desempenho nos últimos dois anos, tanto no Mundial quanto no Pré-Olímpico, acho que podemos jogar de igual para igual contra todos os times – inclusive o dos EUA. Temos que pensar grande, em ir o mais longe possível e brigar por uma medalha. Nada é impossível. Estamos em uma crescente e acho que todos devem ter fé no trabalho que o grupo vem fazendo e na confiança e experiência do Rubén Mangano, nosso treinador. Não estamos indo a passeio, e se vamos tentar beliscar uma medalha, por que não uma dourada?", indaga.

Em breve teremos uma entrevista longa, bem longa, com Marcelinho Huertas aqui no blog. Enquanto isso, diga aí na caixinha se você concorda com ele: pelo que vocês têm visto das outras seleções, em que patamar o Brasil se encontra atualmente? Dá pra brigar por medalha?

Vale o debate na caixinha de comentários!

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