Com 16 clubes, NBB4 faz primeiro campeonato com final em jogo único

A Liga Nacional de Basquete (LNB) se reuniu ontem no Rio de Janeiro e bateu o martelo: serão 16 participantes na quarta edição do NBB, que começa no dia 19 de novembro (o maior número de clubes desde a sua criação). Tijuca, Araraquara, Vila Velha e Vitória, que ainda não tinham confirmado a inscrição, foram aprovados pelo Conselho de Administração e estão confirmados (aqui a notícia do site oficial da Ligs).

Há algumas mudanças significativas na competição. A primeira delas é na data do Torneio Interligas. Com desencontro de datas entre NBB e Liga Argentina, a competição será disputada entre os dois turnos da competição (entre 21 e 27 de março de 2012). Mas a maior mudança é a final em jogo único, que foi anunciada no Jogo das Estrelas passado e confirmado para esta edição.

Entendo e respeito a posição da Liga, e até acho que o basquete, principalmente depois da classificação olímpica, deve mesmo correr alguns riscos para tentar ganhar popularidade. Mas não sei se este é o caminho, sinceramente (me parece mais atalho do que caminho). Não curto, também, a ideia de que o lado técnico seja deixado tão de lado assim "apenas" para aparecer em TV aberta – por mais que, repito, eu saiba exatamente que milhões de pessoas estarão sendo impactadas com isso.

E se digo que sou contra é justamente por acreditar que a Liga tem um produto que pode, sim, se vender melhor do que com um singelo "final em jogo único garante TV". Tanto LNB quanto os clubes precisam sair um pouco do lugar-comum (TV, TV e TV) e buscar novas formas de aparecer para criar diferentes receitas e de comunicação com seu público-alvo sem, necessariamente, se distanciar de sua maior aliada (a TV Globo) e daqueles que já acompanham a modalidade. Até porque, no final das contas, um produto que é mais reconhecido, "vendável", é melhor para a emissora também, né.

E você, o que acha da final em jogo único? Aprova? Reprova? Comente na caixinha!