As quartas-de-final do Eurobasket e a possível despedida de um mito

Estão definidas as quartas-de-final do Eurobasket-2011 que está sendo disputado na Lituânia. Amanhã, Espanha e Eslovênia disputam uma vaga nas semifinais, assim como Lituânia e Macedônia (a surpresa do torneio). Na quinta-feira será a vez de França x Grécia e Rússia x Sérvia (promessa de partidas sensacionais na quarta-feira). Confesso que acompanhei pouco, mas os desempenhos de Tony Parker (22,1 pontos, 4,7 assistências e 3,1 rebotes – ele é o cestinha entre os que ainda estão na competição), do duo Sarunas Jasikevicius e Jonas Valanciunas (o veterano de 35 anos e o jovem de 19 guiam os donos da casa) e o poder dos espanhós impressionam (o trio Navarro, Marc e Pau Gasol anota 49,8 dos 82,6 pontos do time – 60,2%) impressionam demais.

E aí você, esperto leitor, poderá se perguntar: "então por que diabos o Bala colocou o Dirk Nowitzki na foto do post?". É simples. Depois de 141 jogos, dois mundiais, uma Olimpíada e seis Europeus, parece ter chegado ao fim a carreira do maior jogador alemão de todos os tempos com a sua seleção. Após a derrota de 84-75 contra a Lituânia no domingo (os germânicos precisavam vencer para se classificar), Dirk (que foi mal com 4/17) viu seu país ser eliminado do Eurobasket – não há qualquer chance de ir aos Jogos de Londres. Como em 2012 ele não terá competição com a Alemanha, é difícil de imaginar que ele volte a vestir a camisa germânica aos 35 anos em 2013 (e para um Mundial). Se essa foi a despedida, é uma pena, mas o mundo só tem a agradecer a ele (para quem não lembra, ele, então com 24 anos, levou a então inexpressiva Alemanha ao bronze no Mundial de 2002).

Vale lembrar que apenas o campeão e o vice conquistam vagas diretas para Londres, e que no Pré-Olímpico Mundial estarão do terceiro ao sexto colocado (ou seja, quem vencer as quartas-de-final já estará no mínimo no qualificatório com dominicanos e porto-riquenhos). Não tenho me dado muito bem em palpites, mas acho que de um lado a Espanha chega, e do outro França e Rússia (único time invicto do torneio) têm boas chances também.

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