Pare Luis Scola e terá uma chance de vencer nesta tarde
Manu Ginóbili é o cara, todo mundo sabe disso, mas se tem alguém com quem o basqueteiro brasileiro não gosta nem de sonhar é Luis Scola (foto). O homem da cabeleira tem as sólidas médias de 17,7 pontos e 6,8 rebotes no Pré-Olímpico das Américas, mas a sua história em confrontos contra o Brasil é bem mais rica que isso.
Presente em todas as seis vitórias contra o Brasil nos Pré-Olímpicos e Mundiais, Scola brilhou muito, muito mesmo nos três confrontos mais recentes. Em Las Vegas, em 2007, ele anotou 23 pontos e 12 rebotes com apenas nove arremessos tentados para liderar a Argentina na prorrogação. Na semifinal, no jogo que valia a vaga para Pequim, ele foi sublime: teve 27 pontos (10/14) e nove rebotes para comandar a reação platina diante de um time brasileiro agônico. No ano passado, Scola teve uma partida de almanaque, daquelas de se guardar na memória: 37 pontos, nove rebotes e até mesmo uma bola de três convertida na partida que classificou os hermanos para as quartas-de-final na Turquia e eliminou o Brasil.
Ora bolas, o que isso tudo quer dizer? Quer dizer que se o Brasil pretende ter uma mínima chance esta tarde, que trate de conter Luis Scola razoavelmente. Se é impossível pará-lo, que ao menos Magnano encontre uma fórmula de tirá-lo da zona de conforto após os picks que serão chamados por Pablo Prigioni (uma boa saída pode ser rodar rápido a marcação para evitar os chutes em sequência de Scola). Se não é com ele que termina, em quase todas as jogadas de Julio Lamas um corta-luz na cabeça do garrafão é chamado para Luifa, como é conhecido por lá.
Está muito claro que a Argentina não cairá na correria do Brasil – a partida será decidida na temida "meia quadra". Se tiver paciência e defender com correção, a seleção brasileira terá chances de quem sabe bater os grandes rivais pela primeira vez em 16 anos. Parar Luis Scola é imperativo para isso.
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