Três derrotas seguidas e o sinal amarelo está ligado no Pinheiros

Semifinalista do NBB3 e atual vice-campeão paulista, o Pinheiros se reforçou bem para a temporada 2011-2012. Contratou os úteis Rafael Mineiro e Renato, efetivou o jovem Davi como armador reserva e manteve a base (os oito principais jogadores ficaram). O que se esperava, principalmente no Campeonato Paulista, era que o time, cujo entrosamento já existe há dois anos, começasse muito bem.

Mas não é isso que vem acontecendo – e nem acho que usar os desfalques de Marquinhos e Figueroa como argumento seja válido. Depois de sofrer horrores para vencer o XV de Piracicaba por 116-114 na segunda rodada, o time perdeu três seguidas (e para três adversários que não estão entre os favoritos da competição): para Americana na quinta-feira passada (11 bolas de três pontos convertidas pelo veterano Alfredo), para Mogi no domingo (18 rebotes ofensivos dos rivais) e para o Paulistano, em casa, na noite de ontem (uma surra de 86-55 com direito a 23-7 no primeiro período).

E aí é óbvio que a pressão em cima da comissão técnica liderada por Cláudio Mortari (foto) fica ainda mais forte. É impossível não falar da falta de combatividade de um time que forçou apenas 11 erros por partida em média nos três jogos perdidos e de um ataque que arremessa mais da metade de seus chutes da linha dos três pontos (familiar esse cenário, não?).

Pode ser cedo para fazer um julgamento e não dá pra tirar o mérito dos adversários também, mas está muito claro que o sinal amarelo está ligado no clube da capital. O elenco é bom (mesmo com as ausências de Marquinhos e Figueroa), e três derrotas seguidas (principalmente esta última) são difíceis de engolir. É bom ficar de olho.