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Bala na Cesta

A cara da classe de 2011 no Hall da Fama é a de Dennis Rodman

Fábio Balassiano

13/08/2011 11h19

Foi uma turma da pesada a que entrou no Hall da Fama de basquete ontem nos Estados Unidos. Arvydas Sabonis (um dos melhores e mais técnicos pivôs que este mundo já viu), Chris Mullin, Teresa Edwards (quatro ouros olímpicos e uma técnica assustadora!), Tex Winter (o criador do Sistema de Triângulos, utilizado por Phil Jackson em sua carreira na NBA) etc.

Mas o grande momento da noite aconteceu quando Dennis Rodman, uma das figuras mais polêmicas (loucas?) do basquete mundial subiu ao palco. E subiu ao lado de Phil Jackson, seu técnico nos três títulos do Chicago Bulls e provavelmente o único ser humano deste planeta que conseguiu entender Rodman e colocá-lo na linha por um período de tempo maior que 35 segundos.

E não é que Rodman, que fez um acordo para não utilizar roupas bizarras na cerimônia, se emocionou? Aos 50 anos ele chorou, conteve as lágrimas, perdeu a voz, elogiou David Stern (o mandatário da NBA) e, claro, teve duas ou três sacadas geniais ("eu tenho apenas um arrependimento: poderia ter sido um pai melhor"). Abaixo o vídeo completo.

Dennis Rodman (ele tinha 1,98m!) foi provavelmente o melhor especialista deste esporte (na defesa, não creio que tenha havido alguém melhor que ele), e sua entrada no Hall da Fama traz um pouco de graça a um local tão sério e imponente. Sempre fui fã do cara, de suas loucuras em quadra e de sua tara pelos rebotes – no ataque, achava graça de sua falta de intimidade próximo à cesta. Ontem foi um dia especial. Rodman mereceu.

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