A evolução e o futuro da seleção masculina de Rubén Magnano
É óbvio que ainda é cedo pra dizer, mas ontem o segundo tempo da seleção masculina contra a Venezuela foi bem animador. A defesa "pegou", como Rubén Magnano gosta de falar e de ver seu time fazer e não houve abuso nos três pontos e o ataque fluiu (na primeira etapa houve tantos passes quanto, mas nos 20 minutos finais vimos mais movimentação e bloqueios efetivos). Individualmente foi ótimo ver Giovannoni "solto" e Vitor Benite (as estatísticas da FIBA chamavam o rapaz de ViCtor BenitO) cada vez mais habituado com a camisa amarela (parece que o rapaz tem 30 anos na adulta).
Agora a questão é ver quão melhor será este time com as duas estrelas da companhia – Tiago Splitter e Marcelinho Huertas, que deve se reapresentar ao time na quarta ou quinta-feira. Porto Rico perdeu Carmelo Lee e Peter John Ramos, ainda não garantiu Barea e Arroyo (seguros da NBA), mas continua sendo Porto Rico (e sabemos quanto transtorno já houve contra eles num passado não muito distante). Por sua vez, a República Dominicana vem completa, com um técnico espetacular (John Calipari) e promete incomodar muito. E a Argentina, bem, a Argentina vem com o time campeão olímpico – não precisa dizer mais nada, certo?
Com o time que conquistou o Super4 da Venezuela ontem eu me arrisco a dizer que o Brasil não conseguiria a vaga nas Olimpíadas de 2012, mas as adições principalmente de Splitter e Huertas (acho que Paulão também pode acrescentar muito em termos defensivos e de presença no garrafão) trazem o Brasil para uma briga de igual para igual contra dominicanos e porto-riquenhos. A questão, no momento, é saber quanto de evolução haverá no grupo de Rubén Magnano até o Pré-Olímpico de Mar del Plata.
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