Topo

Bala na Cesta

A onipresença de Janeth como técnica das seleções brasileiras

Fábio Balassiano

21/07/2011 15h39

É praticamente impossível um contato com a CBDU (Confederação Brasileira de Desporto Universitário), e por isso eu ainda não tive acesso à lista de convocadas para a seleção feminina que disputará a Universíade na China no próximo mês (sei de alguns nomes, e vou apurar direitinho os critérios de convocação para esta equipe – afinal, para jogar uma competição como esta é necessário ser universitário de fato, certo?). Mas o nome da técnica está confirmado: é o de Janeth Arcain. E aí, amigo leitor, sou eu quem não entendo mais nada.

Tudo bem que os treinos de seleção adulta e seleção universitária sejam em Americana, e que Janeth de fato possa participar das duas sessões de treinamento, mas eu não entendo como a Confederação deixa que a sua assistente-técnica se ausente de um período tão importante antes de um Pré-Olímpico assim tão facilmente. Além disso, é absolutamente incrível a onipresença dela nas seleções brasileiras (parece que não há outros treinadores no país). Neste ano Janeth já comandou a equipe Sub-16 na Copa América e a Sub-17 no Sul-Americano. Agora virá a Universíade. Muita coisa, não?

Gosto de Janeth e considero o seu trabalho à frente das seleções muito acima da média (deixo claro que nunca vi seus treinos, mas há muita qualidade naquilo que seus times apresentam em quadra), mas acho que sinceramente agora era o momento de se recolher e ser assistente de Ênio Vecchi neste processo tão importante para a seleção feminina adulta brasileira. Nada contra a Universíade (muito pelo contrário!), mas se a Confederação Brasileira não consegue estabelecer prioridades para Janeth, é ela quem precisaria/deveria fazer isso. Pelo bem de sua promissora carreira.

Sobre o blog

Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.