Telefone sem fio
A segunda-feira foi de esclarecimentos de Leandrinho. Ele passou pelas redações de Lance! (clique aqui) e ESPN Brasil (aqui) e repetiu o que seu irmão, Artur, havia me enviado por e-mail (e publicado aqui neste espaço no último sábado). O mais importante, ao menos para mim, é a informação que a Confederação Brasileira e Rubén Magnano sabiam da não vinda dele desde março de 2011.
A questão, pra mim, é um pouco maior do que a dispensa de Leandrinho da seleção. Para mim, a forma como a situação tem sido conduzida fala muito de como as coisas são administradas na Confederação Brasileira, que, é bom que se diga, se negou a dar declarações a respeito do e-mail de Artur a este blogueiro na sexta-feira passada – e há um conflito de informações imenso entre o que uma parte diz e o que a outra afirma.
Ora bolas: se CBB e Magnano sabiam que o ala do Toronto estava machucado e não viria, por que diabos o convocaram? E se o convocaram, por que diabos não deixaram clara qual era a situação dele, tal qual aconteceu com Anderson Varejão? E tem algo aí que não consigo entender tampouco: por que diabos a entidade pediu que o atleta enviasse um email? Qual a necessidade disso?
Ao invés de sair e explicar a situação, a Confederação Brasileira, que tem uma assessoria de imprensa nova, diga-se de passagem, prefere se fechar em suas trincheiras. Ao invés de procurar o diálogo com os atletas (a sua mão-de-obra, ora bolas), a CBB acaba por dificultar as coisas, causando ainda mais ruído na comunicação que nunca foi boa (outro ponto levantado por Artur). Fica a pergunta: o basquete precisa de mais telefone sem fio do que os que já existem?
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