Quem é que fica?
O Pinheiros apresentou ontem seu elenco para a temporada 2011-2012. Disputará, além do NBB4 e do Paulista (voltarei ao torneio, com regulamento bizarro, em breve), a Liga Sul-Americana, feito inédito na história do clube. A equipe manteve a base (Figueroa, Shammel, Marquinhos, Olivinha, Morro e Fiorotto), trouxe dois bons reforços (Renato e Rafael Mineiros, ambos ex-São José) e ainda terá Davi Rossetto (da Sub-19) e Lucas treinando com o elenco principal. É, sem dúvida, um grupo forte, que joga junto há algum tempo e que irá incomodar. Organizado fora de quadra, a capital de São Paulo terá uma agremiação fortíssima para torcer.
O problema é que nem tudo são flores no basquete nacional. Os times do Espírito Santo (Vila Velha e Vitória) correm desesperadamente atrás de patrocínio para jogarem a quarta edição do NBB (reclamam, por lá, de que as empresas locais não dão o suporte necessário). Se isso fosse o bastante, ontem no twitter o bom treinador Daniel Wattfy informou que Araraquara também fechará as suas portas (o veículo oficial do time, no mesmo twitter, disse que um comunicado oficial será divulgado na próxima semana). Além disso, o Assis trocou de cidade (virou itinerante, é isso mesmo?), indo para Marília na próxima temporada.
Está claro, desde muito tempo, que o produto Basquete ainda não é rentável e que a administração dos clubes brasileiros precisa mudar (ser mais profissional e não depender tanto das prefeituras). Ficar dependendo sempre de verbas públicas é meio caminho para, numa eventual troca de poder, parar com suas atividades.
O produto NBB é bom, mas ainda precisa que seus tentáculos (os clubes) evoluam e mostrem-se fortes para público e patrocinadores.
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